A lista de agentes públicos que tiveram contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União entregue nesta segunda-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) repete os nomes já divulgados nas eleições de 2008.
De acordo com a relação, 28 ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul estão impedidos de concorrer. Alguns ex-prefeitos já frequentam a lista do TCU há algum tempo. A maioria das condenações impostas a ex-prefeitos se refere a má gestão de recursos da Educação. De Mato Grosso do Sul 115 agentes públicos (servidores) e políticos (ex-prefeitos), constam da relação, alguns nomes em duplicidade.
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De acordo com o TSE, contas irregulares podem impedir 4.922 mil de concorrer eleições no país, já que político que teve contas rejeitadas pode ficar inelegível por até oito anos.
No total, são 7.854 condenações desde 2002 – uma parcela dos 4.922 agentes públicos tem mais de uma condenação. A lista entregue pelo TCU à Justiça eleitoral nas eleições de 2006 trazia 2.900 nomes de gestores que tiveram as contas rejeitadas nos cinco anos anteriores. Segundo o vice-presidente do TCU, Benjamin Zymler, não é possível comparar os dois dados porque o levantamento de 2010 considerou os casos condenados em um período maior de tempo, oito anos.
