Presas por tráfico, Cláudia de Araújo Mugnaine, 33 anos, e Regina Bueno França, 40 anos, se conheceram no presídio feminino Irmã Irma Zorzi, onde dividiam cela.
O crime, descoberto ontem à tarde, quando os corpos foram encontrados na casa de Cláudia, no Jardim Tijuca, ainda é mistério para a Polícia, que não detalha se tem ligação com o tráfico de drogas.
Segundo a reportagem apurou, Regina teriam, inclusive, envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e também era informante da Polícia.
Na Rua Maurício de Nassau, onde os corpos foram encontrados ontem à tarde, os moradores estão assustados e não comentam o caso.
Uma mulher de 35 anos, que pediu para não ser identificada, conta que na manhã de ontem o veículo Pálio de cor verde, pertencente a Regina, estava na frente da casa com os vidros abertos.
A Polícia foi ao local e removeu o veículo, por volta de 11 horas.
Segundo um amigo de Cláudia, que não quis se identificar, depois que o carro de Regina foi removido pelo guincho da PM (Polícia Militar), o pai de santo voltou à casa e chamou por Cláudia.
Neste horário, provavelmente as duas já estavam mortas. Peritos que foram ao local apontaram que elas devem ter morrido por volta de 5 horas de ontem.
O amigo de Cláudia também afirma que o pai de santo foi à casa dela, onde conversaram na noite de terça-feira.
Ele teve o nome preservado pela Polícia e, segundo a filha, teve o telefone celular apreendido pela Polícia Civil.
Extra-conjugal – Cláudia mantinha um relacionamento com um homem casado, que reside no interior de São Paulo.
Ele também prestou depoimento ontem, já que estava em Campo Grande, segundo o delegado responsável pelas investigações, Daniel Rodrigues da Silva.