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No rádio, Serra promete combater o crack; Dilma critica adversário

Serra promete fazer a prevenção, o apoio às famílias dos viciados e criar uma rede nacional de tratamento, com internação, para os dependentes

Na propaganda eleitoral do rádio desta segunda-feira, o presidenciável José Serra (PSDB) ressaltou sua carreira como ministro da Saúde e um programa de combate ao crack, enquanto Dilma Rousseff (PT) acusou o adversário fazer com que a campanha atinja um nível de "muita sujeira".

O programa de Serra não deixou de criticar Dilma por "pegar carona na carreira dos outros" desqualificando a petista ao afirmar que ela não tem uma carreira política. "Para ser um grande presidente não basta ter história de vida tem que ter história política", afirma o presidenciável.

Ao falar do crack a propaganda do candidato faz uma espécie de "você sabia" com informações sobre a droga e afirma que tratar os viciados é um problema do presidente da República. Serra promete fazer a prevenção, o apoio às famílias dos viciados e criar uma rede nacional de tratamento, com internação, para os dependentes.

O programa do candidato ainda faz um trocadilho com o nome de Dilma. Duas personagens na areia travam um diálogo em que eles debatem uma espécie de "relacionamento", falando sobre a Vilma dizendo que "no começo tava tudo certinho. A gente gostava das mesmas coisas, tudo era legal. De repente a casa caiu, ficou tudo diferente, cada hora ela falava um troço". Serra ainda pede para os eleitores não tenham medo de votar nele.

Os apresentadores do programa de Dilma iniciam o programa com um tom de indignação e afirmam que o nível que Serra dá para a campanha eleitoral "é muito baixo, é muita sujeira com o povo brasileiro. O povo tá querendo discutir o futuro do país. Ele repete tanto uma mentira e bate tanto que parece que é verdade".

Foram cinco dos dez minutos de propaganda usados para rebater as críticas de Serra com acusações. A propaganda da candidata acusa o tucano de se apropriar de méritos que não são dele, como a criação dos genéricos, do seguro desemprego, de deixar cargos "por ambição" e de usar as obras construídas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso sem sequer exibi-lo durante a campanha.

A outra metade dos programa é usado para falar das já citadas propostas da candidata como dar uma profissão aos beneficiados pelo Bolsa Família, redução de impostos e ampliação da Samu 192, dos programas Saúde da Família, Brasil Sorridente e farmácias populares.