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Organização básica da PM vai promover transformações

Com a mudança, as companhias que hoje são comandadas por policiais com o cargo de major passam a ter como comandantes tenentes-coronéis

Atendendo à um anseio que vinha de quase 30 anos na Polícia Militar do Estado, o governo deve encaminhar para a Assembleia Legislativa a proposta de Lei de Organização Básica da corporação. A nova legislação, entre outras ações, eleva o status de algumas Companhias Independentes para Batalhões – como é o caso das polícias de trânsito (Ciptran) e da unidade de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe).

Segundo o comandante-geral da PM, coronel Carlos Alberto David dos Santos, com a mudança, as companhias que hoje são comandadas por policiais com o cargo de major passam a ter como comandantes tenentes-coronéis. Além disso, o novo status deve possibilitar o aumento do efetivo destes futuros batalhões.

“A nova lei de organização básica da Polícia Militar, que vai para a Assembleia Legislativa tão logo voltem os trabalhos naquela casa, vai permitir que a PM melhore sua estrutura, aumente sua capacidade de policiamento, aumente a presença do policial militar na rua e, com isso, nós vamos trazer mais segurança à comunidade do nosso estado”, afirmou o comandante-geral durante coletiva para a imprensa para apresentar os resultados na Operação Final de ano, nesta manhã (4).

“Era um anseio que já vinha há quase 30 anos sendo solicitado pela Polícia Militar aos governos que por aqui passaram e, felizmente, o governo atual nos atendeu neste pedido, o que com certeza vai representar um grande avanço para a nossa instituição”, ressalta o coronel David.

Como primeiro passo para a Lei de Organização Básica, a Polícia Militar já publicou em Diário Oficial, no dia 17 de dezembro de 2010, a lei complementar que fixa a quantidade do efetivo para os biênios 2011/2012 e 2013/2014. “Com esta estruturação vamos elevar nosso efetivo de 7.529 homens para 8.780 até 2014”, completou o coronel.