O padre que teve computador pessoal apreendido pela polícia em investigação que apura suposto crime de pedofilia pediu para se afastar da paróquia que comanda em Araçatuba.
Ele alegou problemas de saúde. A informação foi dada ontem por uma funcionária da paróquia na qual ele atendeu até a semana passada e confirmada pelo vigário-geral da Diocese.
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Investigado pela Polícia Civil de Limeira (SP), cidade onde mora a suposta vítima, um adolescente que atualmente está com 15 anos, o padre, de 44 anos, confirmou, em depoimento à Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba, que trocou diálogos e imagens com um rapaz pela internet.
O relacionamento teria começado em 2009, quando o menino tinha 13 anos. O padre disse à polícia que chegou a vê-lo nu e se masturbando pela webcam. Mas garantiu que achava que estava mantendo contato com pessoa maior de idade. Com essa afirmação, o padre Devanir Ramos Fernandes tenta desqualificar a suspeita de crime de pedofilia, sinalizando qual deve ser a linha de defesa a ser seguida pelo advogado dele.
