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PMA divulga estratégia de fiscalização da piracema

No rio Paraná, a Piracema iniciou-se no dia 1º de novembro e também terminará no dia 28 de fevereiro do próximo ano

Começa no próximo dia 5 de novembro o período da piracema em todos os rios do Estado. A pesca fica proibida até o dia 28 de fevereiro de 2011, em todos os locais. Na Bacia do Paraguai será permitida somente a pesca de subsistência para o morador ribeirinho. 

A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul ressalta “que pessoas que moram nas cidades ribeirinhas não podem pescar. A pesca de subsistência é para manutenção da vida, ou seja, para pessoas que dependem daquela proteína para sobreviver. Podem capturar três quilos, ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma”, diz o comunicado da PMA.

No rio Paraná, a Piracema iniciou-se no dia 1º de novembro e também terminará no dia 28 de fevereiro do próximo ano. Na bacia do Paraná fica permitida a pesca de dez quilos de pescado mais um exemplar de peixes não nativos e exóticos como: Tucunaré, Curvina, Porquinho, Tilápia, entre outros, somente nos lagos das Usinas do rio Paraná (não para outros rios da bacia).

Estratégia de fiscalização

A Polícia Militar Ambiental tem conseguido, por meio de fiscalização com inteligência, evitar durante a piracema ações ilegais de pescadores nos rios do Estado. “As metas estão sendo alcançadas a cada piracema, que é manter o máximo possível os policiais nos rios, fazendo com que as apreensões de pescado caiam em níveis aceitáveis. O maior objetivo da fiscalização é manter os peixes vivos nos rios para que cumpram sua função natural de reprodução”, afirma o comunicado.

O esquema especial de fiscalização contará com todo o efetivo da PMA, que é de 352 policiais e priorizará a montagem de Postos Avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, perfazendo um total de dez postos, no intuito de monitorar os cardumes. 

“Esses locais são pontos cruciais para a fiscalização, pois quando os cardumes ali chegam ficam esperando a água atingir uma vazão que lhes permitam continuar a subida e, consequentemente, ficam muito vulneráveis, tornado-se presas fáceis para pescadores, que retirariam facilmente grandes quantidades de peixes, fazendo uso de petrechos proibidos de malha (redes e tarrafas)”, explica a PMA.

Este procedimento de fiscalização permite grande economia de recursos humanos e materiais.  “Não adianta ter um gasto enorme com combustível e pessoal subindo e descendo rios e perder cardumes por não manter vigilância nos pontos vulneráveis, que são as cachoeiras e corredeiras”.

No ano de 2010, no rio Aquidauana, os Postos Avançados da Cachoeira do Sossego, em Rochedo e do Salto do Pirapó, no rio Amambai, permaneceram ativados, mesmo após a abertura da pesca, para prevenir a pesca predatória.

Os novos postos significam um ganho à PMA de dez subunidades operacionais, com efetivo em cada ponto de três policiais com barcos e motores para executarem a fiscalização nas imediações dos postos e monitorando os cardumes, com a permanência de um policial na cachoeira ou corredeira (Posto).