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Polícia investiga caso de estupro de uma criança de dez anos

O crime teria acontecido por volta das 7h20 de sábado (18), no alojamento desativado da Votorantim Celulose e Papel (VCP)

A Polícia Civil investiga um possível caso de estupro registrado neste fim de semana, no Município. O crime teria acontecido por volta das 7h20 de sábado (18), no alojamento desativado da Votorantim Celulose e Papel (VCP), situado nas margens da MS-395 (que liga Três Lagoas a Brasilândia).

Por enquanto, são poucas as informações sobre o caso. Até o momento, o Jornal do Povo apurou que o crime teria sido praticado contra uma criança de apenas dez anos e o autor, a princípio, seria o padrasto dela.

Conforme informações da Polícia Militar, o padrasto – já identificado pela polícia – teria ido à casa da mãe da menina e ludibriado a criança a sair com ele, convidando-a para procurar pela mãe.

No entanto, ainda conforme boletim de ocorrência registrado pela PM, a criança teria sido levada ao alojamento, onde, sob forte ameaça, foi molestada e em seguida violentada.

O caso foi comunicado à polícia pela mãe. Logo após o acusado ter deixado a casa já com a menina, a irmã mais velha dela ligou para a mãe, que estava na casa da avó e informou o ocorrido.

A menina teria sido socorrida pela equipe de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada às pressas ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora com ferimentos graves.

O Conselho Tutelar foi chamado quando a criança se encontrava no hospital, recebendo cuidados médicos. Conforme o presidente do Conselho Tutelar, Cláudio de Saul, a criança teve todo o acompanhamento necessário e foi encaminhada ao Centro de Referência Especializada da Assistência Social (Creas), que deverá fornecer atendimento social e psicológico à vítima e à família.

O acusado fugiu logo em seguida. No entanto, segundo a PM, o suspeito trabalharia de motorista na Cidade.

No final da tarde de ontem (20), a reportagem entrou em contato com o SAMU, que fez o atendimento, mas foi informada de que a coordenadora, Mireilly Souza de Queiroz, estava em reunião e sairia de viajem nesta terça-feira (21).

O delegado que responde interinamente pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), Juvenal Martins, também foi procurado no início da tarde de ontem. Ele explicou que ainda estava apurando o caso e, por conta disso, não poderia entrar em detalhes sobre o assunto.

Todos os nomes e endereços foram retirados da matéria com o objetivo de preservar a integridade da criança.