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Por ciúmes, entregador de água mata ajudante com várias facadas

O ajudante Francisco Assis Pereira, 53, da rua 21, no jardim Aeroporto, foi morto com várias

Um bárbaro assassinato abalou Ilha Solteira ontem (16). O ajudante Francisco Assis Pereira, 53, da rua 21, no jardim Aeroporto, foi morto com várias facadas e quase teve a cabeça arrancada do tronco. O crime ocorreu por volta de 1h50, em frente à escola CEMA e ao lado de uma praça.

Guardas municipais foram os primeiros a chegar ao local e deparar com o corpo da vítima. Além do pescoço, o homem teve ferimentos nas duas pernas e um braço. A Polícia Civil não soube precisar quantas facadas, mas acredita-se que foram mais de vinte.

Francisco portava R$ 32 em dinheiro, um canivete, celular e ao lado do cadáver a polícia encontrou uma bicicleta. Como nada foi levado do ajudante, o delegado Miguel Ângelo Micas e sua equipe adotaram a linha de atuação como crime passional.

Na tarde de ontem, o entregador de água Dailer da Silva Dias, também morador no Jardim Aeroporto, foi detido e confessou o homicídio, alegando “legítima defesa”. O rapaz confessou que ele e Francisco tinham um caso com a mesma mulher, segundo o delegado, uma desocupada e usuária de drogas.

O entregar argumentou que foi abordado pelo ajudante, que o teria ameaçado de morte com um canivete, obrigando-o a se defender. Mas o delegado não acredita nessa versão. Sem passagem na polícia, Dailer prestou depoimento e foi liberado para responder, em liberdade, a processo por homicídio doloso – quando existe a intenção de matar.