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Professor investigado por filmar alunas nuas é preso em Dourados

A representação pela prisão foi feita pela delegada, que teve o pedido aceito pela justiça que decretou prisão preventiva do suspeito

O professor que está sendo investigado por filmar alunas e a própria enteada nuas em Dourados foi preso, através de determinação do juiz Jairo Roberto de Quadros.

A delegada Francielli Condatti Santana, apresentou o professor à imprensa na tarde desta terça-feira (22). Ele foi identificado como André Luiz Oliveira, de 37 anos, morador no bairro Parque Alvorada na cidade. Ele foi localizado pela polícia na casa de um amigo, no mesmo bairro.

A representação pela prisão foi feita pela delegada, que teve o pedido aceito pela justiça que decretou prisão preventiva do suspeito.

Segundo a delegada, a prisão atende a uma instabilidade social gerada após a denúncia da mãe da criança. O fato ocorreu no último dia 12 de março. "Muitos pais procuraram a polícia para saber se a filha tinha sido vítima do professor. Temiam deixar as crianças voltarem para a escola", destacou.

Ainda, segundo ela, a prisão mantém uma ordem pública, já que os pais entendem que com ele solto poderia continuar as gravações ou ameaçar e coagir testemunhas, o que gera risco a sociedade.

A prisão do acusado é baseada no artigo 241b do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), que trata sobre o crime de armazenar em vídeo ou fotos crianças nuas e semi-nuas.

A delegada diz que viu apenas imagens de garotas entre 10 e 12 anos armazenadas em pen drive. Ela não sabe dizer se são alunas ou não do professor.

Francielli disse que há cenas fortes da enteada do acusado, que conversava com a vítima via web cam, se passando por um adolescente. Segundo a delegada, ele utilizava o apelido de "pipoca" para seduzir as vítimas na internet.

Ela alerta os pais, para perguntar às filhas se elas conversavam sobre sexo ou outros assuntos inadequados na internet com supostos colegas e diante de uma afirmativa denunciem na Delegacia.

A delegada disse ainda que o aparelho do notebook, que conta com outras imagens, foram levados à perícia da Polícia Civil (PC). "Estou aguardando a remessa do material para só depois identificar as vítimas", disse.