Está na pauta desta quinta-feira (28), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, a partir das 8 horas, a sessão de julgamento de M.S. de O. (vulgo Maurinho), acusado de envolvimento na morte de João Morel. Morel foi morto na cela nº 38, do Pavilhão 1, do Estabelecimento de Segurança Máxima de Campo Grande.
O primeiro réu julgado, em abril de 2004, pelo assassinato de Morel, foi Odair Moreira da Silva, conhecido como Marreta (autos nº 001.01.002782-2), e condenado a 16 anos de reclusão. Em julgamento realizado em 10 de novembro de 2009, mais um réu do processo, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a 15 anos de reclusão. Na última terça-feira foi a vez do réu M. R. de L. (vulgo Rogerinho), também condenado a 16 anos de reclusão.
De acordo com o processo nº 001.03.600035-4, João Morel e sua família eram tidos como os principais traficantes e fornecedores de entorpecentes na região da divisa entre Brasil e Bolívia. Beira-Mar, por meio de três pessoas conhecidas como Francês, Charles e Trinta e Sete, teria cooptado Marreta e os réus Maurinho e Rogerinho para matar João Morel.
Ainda segundo o processo, três detentos (entre eles Maurinho) teriam entrado na cela onde estava Morel, dominando-o e desferido nele vários golpes de “chucho”, resultando em sua morte. Rogerinho teria ficado de sentinela na porta da cela para evitar que o crime fosse interrompido.
