Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (20), o 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes, e o diretor-geral, Alexandre Gazineo, divulgaram a lista dos 50 primeiros funcionários afastados dos cargos de diretor ou de funções equivalentes na estrutura administrativa da Casa. De acordo com o diretor-geral, a medida representará para o Senado uma economia de R$ 400 mil por mês, considerados outros gastos, como encargos trabalhistas.
Foram afastados do cargo, entre outros, os titulares das Subsecretarias de Coordenação Técnica e Relações Institucionais (SCOTRI), de Anais (SSANS) e de Elaboração de Autógrafos e Redação Oficial (SSEAUT).
Gazineo explicou que, ao ser tomada a decisão sobre quais diretores seriam afastados e quais seriam mantidos, procurou-se preservar áreas consideradas essenciais para o bom funcionamento operacional, administrativo e parlamentar da Casa, como a Secretaria Geral da Mesa, o Serviço Médico e a área financeira.
– Buscamos adotar, para o corte, um sistema de capilaridade. Buscamos cortar as diretorias que foram sendo esgarçadas ao longo do tempo, ou seja, aquelas que teriam, em tese, um menor conteúdo de competência – explicou.
As estruturas às quais essas pessoas estavam vinculadas, porém, permanecerão em funcionamento, já que a extinção das mesmas, explicou Heráclito, depende de aprovação da Mesa.
A extinção dos postos foi determinada em ato anunciado em Plenário pelo senador Heráclito Fortes na quinta-feira (19), com a finalidade de reduzir os gastos na instituição. Na coletiva, o 1º secretário ressaltou que o anúncio desta sexta-feira é apenas o início do trabalho de reestruturação administrativa do Senado.
– Na próxima semana, serão divulgados atos que darão sequência às providências que estamos tomando no sentido da reformulação administrativa do Senado, precedendo a participação da Fundação Getúlio Vargas nesse trabalho – disse o senador.
