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André garante investimentos no MS mesmo sem Copa de 2014

De acordo com o governador, estava prevista a reforma do estádio Morenão, no valor de R$ 350 milhões

Mesmo sem Campo Grande ter sido escolhida uma das 12 subsedes da Copa de 2014, o governador garantiu hoje (1º) que irá manter todos os projetos e investimentos planejados para Mato Grosso do Sul. “Não haverá diferença, os projetos vão continuar, os projetos não param. Aqui não haveria necessidade de investimentos públicos do governo Federal, como há necessidade em outros estados”, afirmou André, em entrevista ao programa da Rede Globo. 

De acordo com o governador, estava prevista a reforma do estádio Morenão, no valor de R$ 350 milhões. “Não sei se haverá ou não, deixa de ser necessidade neste momento”, avalia. Entre as obras que serão mantidas, independentemente da Copa, Puccinelli cita a adaptação do Aeroporto Internacional de Campo Grande e projetos de mobilidade urbana e a implantação do Veículo Leve sobre Rodas (VLP). “Eram planejamentos já existentes. As vias novas estão sendo feitas com canteiros centrais para o VLP, o que pode acontecer, nesse caso, é uma diminuição da implantação, mas só isso”, ressaltou.

Sobre a rede hoteleira, o governador lembrou que uma comparação realizada pelo jornal Folha de São Paulo, na semana passada, mostrava que Campo Grande tinha duas mil vagas a mais em relação a Cuiabá, escolhida como subsede, e na projeção para 2014, a diferença seria de três mil vagas. “Três hotéis, inclusive com financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), estão sendo concluídos e continuarão os investimentos. O nosso Estado é o estado do Pantanal e hotéis se farão necessários”, destacou.

Além disso, conforme André, também há o pacote de obras do governo do Estado que irá contemplar Campo Grande com uma “grande obra, emblemática”. “Estamos só equacionando a questão econômico-financeira. Esse planejamento era para que nos tornemos visível ao mundo, como porta de entrada para o Pantanal”, acrescentou.

O governador explicou que o pacote de obras fará com que Mato Grosso do Sul cresça nos próximos 50 anos, através da realização de obras de infraestrutura. “Temos deficiência de infraestrutura rodoviária, mas vamos suprir em parte. Temos deficiência de infraestrutura ferroviária, mas já estamos capitalizando, não só no sentido de estarmos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na questão ferroviária, mas o Estado estar colocando dinheiro próprio para agilizar a entrada da ferrovia. O Aeroporto Internacional de Campo Grande será transformado num centro de logística industrial e aduaneiro, também com recursos próprios”, enumerou André.

Em relação ao setor de Segurança Pública, Puccinelli disse que, ao longo do tempo, a sensação de insegurança irá diminuir com os investimentos realizados pelo governo do Estado, como a aquisição de viaturas, armamentos mais modernos, munição e a incorporação, na semana passada, de mais 988 novos policiais militares após 16 meses de formação. “E agora, de imediato, com a distribuição destes policiais para os municípios este mês, vamos iniciar a formação de mais 300, 400 ou 500 novos policiais conforme a necessidade para suprir a deficiência. Investimento em segurança pública é prioritário em Mato Grosso do Sul”, reforçou.

Copa 2014

Sobre Campo Grande não ter sido escolhida como subsede da Copa de 2014, o governador se emocionou ao falar sobre o assunto e afirmou que a derrota só reforçará ainda mais a disposição de Mato Grosso do Sul em ultrapassar Mato Grosso. “Fica o ânimo e o desafio de mostrarmos que Campo Grande já ultrapassou Cuiabá, que o Estado vai ultrapassar, em breve, Mato Grosso. Não foi derrota, nós cumprimos todos os requisitos técnicos”, avaliou.

De acordo com Puccinelli, Campo Grande é muito melhor em termos de mobilidade urbana e no setor hoteleiro, além de 65% do Pantanal ficarem em Mato Grosso do Sul. “Se era quantidade de leitos, mobilidade urbana, transporte de massa, legado da Copa e do Pantanal, todas as exigências técnicas estavam com Campo Grande. Se não foram quesitos técnicos que escolheram Cuiabá, então foi o tapetão, foi política”, avaliou.