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CBN Em Pauta

Aposentadoria do Capitão Contar não é ilegal, mas é imoral

Deputado foi para a reserva remunerada aos 35 anos e após apenas 12 anos de serviço

Edir Viégas colunista da rádio CBN Campo Grande - Foto: Isabelly Melo/CBN
Edir Viégas colunista da rádio CBN Campo Grande - Foto: Isabelly Melo/CBN

A reta final deste primeiro turno das eleições está deixando os candidatos com os nervos à flor da pele. Ao longo das últimas semanas, tivemos notícias de candidato a governador envolvido em furto de bicicleta, candidato respondendo a inquérito por crimes sexuais e candidatos que responde a dezenas de processos na Justiça por improbidade.

A novidade nesta semana surgiu no debate da TV Morena realizado na segunda-feira passada, quando a população tomou conhecimento da reserva remunerada à qual foi alçada o Capitão Contar assim que ele se elegeu deputado estadual. Os fatos: aos 35 anos de idade, com apenas 12 anos de efetivo serviço nas Forças Armadas, Capitão Contar foi para a reserva remunerada do Exército com salário mensal de R$ 7.673,56, acima do teto pago aos aposentados pelo INSS.

Esse foi o tema da coluna CBN em Pauta desta quinta-feira (29), do jornalista Edir Viégas, que classificou como imoral a situação do capitão, pois se trata de homem público, apesar de a ida para a reserva aos 35 anos de idade não ser ilegal. “Para se aposentar pelo INSS, o trabalhador terá de ralar muito, contribuindo durante 35 anos, se homem, e 30 anos, se mulher. Se optar pela aposentadoria por idade, o trabalhador fará jus ao benefício ao completar 65 anos de idade, enquanto que a trabalhadora terá de ter, no mínimo, chegado aos 61 anos e seis meses de idade”, argumentou Edir Viégas.

Confira a coluna na integra: