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Editorial

As nossas reivindicações

Leia o Editorial do Jornal do Povo deste sábado, 12 de novembro

Leia o Editorial do Jornal do Povo deste sábado, 12 de novembro - Arquivo/Jpnews
Leia o Editorial do Jornal do Povo deste sábado, 12 de novembro - Arquivo/Jpnews

Quando autoridades governamentais se articulam na busca de recursos financeiros, sejam eles da União ou do Estado, os quais acabam destinados para os municípios, elege-se para tanto, prioridades na execução dessas propostas e projetos.

Verifica-se que quando se trata de Três Lagoas estes pleitos acabam por se arrastar por anos e anos, infelizmente. Para exemplificar, assim foi com a construção da ponte rodoviária sobre o rio Paraná interligando Mato Grosso do Sul a São Paulo.

Tantos anos se passaram que quando liberaram recursos financeiros para sua execução a ponte era um projeto obsoleto. Estreita, sequer havia passarela para pedestres e por força de intervenção do Ministério Público Federal para atender essa necessidade, estreitaram o seu leito de tráfego de veículos. Mais atrás, na década dos anos oitenta, assim foi com a pavimentação da BR 262 no trecho que interliga Três Lagoas a Campo Grande.

Se não fosse a insistência das lideranças políticas de Três Lagoas que estavam exercendo na administração pública do governo estadual funções destacadas no período compreendido entre 1883 e 1986, essa rodovia não teria sido estadualizada para permitir que o próprio governo do Estado com os seus recursos decorrentes de operação de empréstimo internacional, executasse a pavimentação dessa importante rodovia – a BR 262, que anos mais tarde voltou para a administração federal.

Sempre haverá a questão de se priorizar ou não a execução de uma obra. Quantos anos se arrastaram desde seu anúncio a execução do contorno rodoviário, que haverá de tirar o pesado tráfego de veículos da avenida Ranulpho Marques Leal? Anos e anos, e somente agora neste ano prestes a se findar é que a União liberou recursos para a construção de dois viadutos em fase inicial.

Não foi diferente com o anel viário Samir Thomé interligando a BR 158. A passos lentos, andamos, mas não é esse ritmo que queremos para Três Lagoas e região. Nesta semana o governo estadual vence a etapa de licitação para privatizar por conta de autorização federal a privatização das BRs 158 e 436, junto com a MS 112, que interligam Três Lagoas a Selvíria, Inocência, Aparecida do Taboado, Paranaíba e Cassilândia. Maravilha, excelente providência.

Mais segurança e apoio para seus usuários. Mais soa como um grito, quando será privatizada a BR 262? Quando! Quantas vidas poderão ser salvas, quando? Certamente, a resposta será quando as autoridades públicas tiverem verdadeiramente vontade para esse fim, que já essa providência adquire ares de clamor público.

As nossas reivindicações nunca vão parar, temos as nossas prioridades. E entre tantas, a privatização da BR 262 é uma aspiração acalentada, como é a alocação de recursos para que o aeroporto da cidade, Plínio Alarcon, seja tanto como o de Dourados, que acaba de garantir recursos para o próximo ano.

Temos que modernizar o nosso aeroporto com a instalação de equipamentos que hão de assegurar operação de voos por instrumento a qualquer hora do dia ou da noite. Três Lagoas, também aspira recursos para a implantação desse serviço e demais melhorias. O fato é que nossas reivindicações passam por decisões da bancada federal no Congresso. Somente teremos resultados, se tivermos capacidade de demonstrar a força que  o município representa na economia do Estado.