O candidato ao Governo do Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), foi o terceiro e último entrevistado da série Especial – Eleições 2014 da TVC – Canal 13, do Grupo RCN de Comunicação, de Três Lagoas, transmitida ao vivo nesta quarta-feira (24). Ele falou sobre desenvolvimento econômico, industrialização, saúde, educação turismo, setor rural, ensino superior, ICMS, infraestrutura, segurança pública, habitação, aterro sanitário e cultura.
O primeiro assunto debatido por Delcídio foi o desenvolvimento. Conforme ele, Três Lagoas é referência nacional em desenvolvimento, dentre os projetos está a privatização das BRs 262 e 267.
Outra meta é revitalizar a região central da cidade, criar o porto seco e trabalhar melhor a logística do município.
Ainda sobre desenvolvimento, o candidato lembrou que grande parte da produção do Mato Grosso do Sul é destinada para o mercado externo e, Três Lagoas vem contribuído muito com a União na arrecadação de impostos, mas precisa investir em mobilidade urbana, pois cresceu demais, e rápido. Para ele, o Estado precisa de maior apoio do Governo federal, da liberação de recursos, como é o caso do Programa de Aceleramento do Crescimento, ações que, segundo o candidato, continuará a buscar.
No setor da industrialização, Delcídio deixou claro que o Governo do Estado precisa investir mais neste setor, principalmente nos projetos já em andamento, como o do cultivo da cana e construção de uma usina em Paranaíba, projeto que está sob a responsabilidade de uma empresa de outro estado.
Quanto à saúde, ele acredita que é necessário ter um governo de planejamento, preparando o MS e também seus municípios para fazer frente ao desenvolvimento econômico e social que estaria sendo planejado.
Na área da educação o candidato petista acredita que uma das saídas é investir na tecnologia, nas escolas técnicas, nos institutos federais, ou seja, dar maior atenção ao ensino médio.
Quanto ao ensino superior, Delcídio destaca que, futuramente Três Lagoas comportará uma universidade, como aconteceu com Dourados, com a Universidade Federal da Grande Douradas (UFGD).
No assunto turismo, Delcídio afirmou que este é uma das prioridades do seu governo, já que o Estado dispõe de grande potencial turístico, como é o caso de Aparecida do Taboado.
Questionado sobre os investimentos do setor rural, ele defende a competitividade à produção rural, já que a pecuária e a agricultura são os grandes potenciais do MS. Segundo ainda ele, a carência de uma logística melhor elaborada vem resultando em perdas no momento de fazer o escoamento da produção agrícola para outras regiões.
Na área da economia o petista destacou a importância de se adotar uma medida específica quanto ao ICMS, onde a ideia é reduzir a alíquota dos combustíveis de 17% para 14%.
Em relação à inclusão social ele afirmou que pretende desenvolver um governo generoso, que estende a mão para as famílias que vivem abaixo da linha da pobreza, além de oferecer qualificação para que os pais honrem sua família. O objetivo, de acordo com ele, é um governo que trabalhe mais a igualdade de oportunidades para mulheres, negros, índios e outros classes.
Sobre a segurança pública o candidato ao Governo do MS destacou a importância da valorização das carreiras, aumentando por exemplo, o salário dos agentes penitenciários para até R$ 6 mil, que é o piso máximo que pode ser oferecido.
Outra proposta é tirar os presos federais das penitenciárias estaduais e aproveitar mais os recursos do Governo Federal para construir mais presídios, dando justiça a quem cumpre pena.
Ao ser abordado sobre a destinação correta dos materiais recicláveis e sobre a implantação de aterros sanitários nos municípios do Estado, Delcídio lembrou que existem recursos do Governo Federal para estes fins, mas como há muitas carências no setor, a questão dos aterros acaba ficando para depois.
Por fim, a cultura foi o último tema discutido. O candidato lembrou explicou que, a construção do centro de convenções de Três Lagoas – obra anunciada em dezembro de 2013 e que deveria ter iniciado em 2014, porém ainda não saiu do papel -, será outra prioridade em seu governo. “Esse centro de convenções vai sair, seja com ou sem o dinheiro do Governo Federal”, concluiu Delcídio.
