Os candidatos ao governo do Mato Grosso do Sul Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) foram os dois mais bem votados na eleição de domingo (2) e disputam o segundo turno , marcado para 30 de outubro.
O candidato do PRTB recebeu 384.275 votos, 26,71% dos votos válidos. O tucano obteve 361.981 dos votos, 25,16% dos votos válidos.
O resultado da eleição para governo de MS foi considerado uma surpresa, já que Contar não aparecia entre os favoritos nas pesquisas. Para muitos, o resultado é fruto de 30 segundos que foram suficientes para causar uma verdadeira reviravolta nas eleições para governador. Esse foi o tempo usado por Jair Bolsonaro (PL) no debate das vésperas da eleição na TV Globo, para pedir voto para Contar.
André Puccinelli, do MDB, que liderava as pesquisas para o governo do Estado ficou em terceiro lugar. Ele obteve 247.093 votos, 17,18% dos votos válidos. Rose Modesto do União Brasil foi a quarta mais votada. Ela teve 12,42% dos votos válidos, o que corresponde 178.599 votos. Em quinto foi a candidata do PT, Gisele Marques, que obteve 9,42% dos votos válidos (135.556).
O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSDB), após denúncias de assédio sexual ficou em sexto, com 124.795 votos.
O candidato do PSOL recebeu 1.805 votos (0,37%) e Magno de Souza do PCO teve 781 votos (0,16%).
DECLARAÇÕES
Após os resultados, Contar disse que as ruas não condiziam com o que as pesquisas estavam dizendo. “Eu estava sentindo a temperatura das ruas o tempo todo. A gente sentia que o apoio era muito grande. E isso tudo foi consolidado quando Bolsonaro fez o seu pronunciamento durante o debate”, declarou.
Riedel também agradeceu a votação e afirmou “quepretende escrever este novo capítulo da história de Mato Grosso do Sul com cada um dos eleitores”.
PRESIDÊNCIA
Em Mato Grosso do Sul Jair Bolsonaro, do PL, teve 54,56% dos votos para a Presidência (278.642 votos), enquanto Lula Inácio Lula da Silva, do PT, foi a escolha de 34,57% dos eleitores (176.576 votos) do município.
Para o segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro se diz neutro e deixou os eleitores livres para definir em quem votar para governador. O recuo ocorreu depois dele quebrar o acordo fechado pela ex-ministra da Agricultura e senadora eleita, Tereza Cristina, pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para apoiar Eduardo Riedel.
