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Cerca de 2 mil pessoas ocuparam as ruas de Campo Grande nesta sexta

Manifestação contou com trabalhadores do campo e da cidade

Aproximadamente dois mil manifestantes tomaram as ruas da capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, na manhã desta sexta-feira, 13, em defesa da democracia, da Petrobras e pela Reforma Política.

Protesto se somou a mobilização organizada pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais de todo o Brasil. A concentração foi na Praça do Rádio.

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (CUT/MS), Genilson Duarte, a classe trabalhadora atendeu o chamado de suas organizações sindicais e sociais e vieram para a rua defender o regime democrático brasileiro. “O vem pra rua classe trabalhadora mostrou que temos cara, voz e vez, pois somos unidos e jamais vamos deixar que a democracia de nosso país seja atingida”, afirma.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de MS, Roberto Magno Botareli Cesar, ir para a rua lutar por direitos é o que a classe trabalhadora desse país mais sabe fazer.

Segundo a dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/MS), Marina Ricardo Nunes, em MS a união do campo e da cidade se fortalece a cada luta juntos. “Unidos somos mais fortes e capazes de tocar a revolução que esse país tanto necessita”, conclui.

Entenda os pontos de defesa do protesto:

– Da Petrobras: defender a estatal é defender a empresa que mais investe no Brasil (que representa 13% do PIB Nacional); mais empregos e avanços tecnológicos.

– Da Democracia: são contrários a qualquer tentativa de desestabilização das instituições democráticas e reafirmam o estado de direito, a democracia e a vontade soberana do povo brasileiro advinda das urnas nas eleições de outubro de 2014. A crise não pode sacrificar a opção da maioria do povo brasileiro pela via democrática.  Exigem que todos os denunciados comprovados os crimes, sejam presos. A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical, pois estes nunca tiveram medo da verdade.

– Da Reforma Política: frente a este cenário, entende-se que a crise se combate com o crescimento econômico, com a inclusão social, com a diminuição das desigualdades, com o fortalecimento dos movimentos sociais e a ampliação das políticas públicas e dos direitos dos trabalhadores. Por isso, defendemos: aumento real do salário mínimo, reforma política, reforma agrária, reforma tributária e fiscal, taxação das grandes fortunas, correção da tabela do imposto de renda, demarcação das terras indígenas, democratização dos meios de comunicação, mais recursos para a saúde e educação, defesa da Petrobrás, contra a retirada de direitos, contra toda e qualquer forma de privatização de empresas públicas, combate à corrupção, investigação e punição dos corruptos e corruptores, como explicitado acima. Exigem as garantias constitucionais e as reformas necessárias para que o país continue a mudança no rumo da superação das desigualdades sociais, políticas e econômicas.