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Clérigo do Irã pede execução de mais opositores

Governo sentenciou nove pessoas à morte por protestar contra o governo após as eleições de junho

Um importante clérigo linha-dura do Irã, aiatolá Ahmad Jannati, pediu nesta sexta-feira, 29, que mais ativistas sejam sentenciados à morte para que se evitem protestos contra o governo.

 Um dia antes, dois homens foram enforcados no país, acusados de participar de distúrbios em manifestações contra o regime. Jannati disse em seu sermão que os opositores da liderança clerical devem ser mortos "pelo amor de Deus". Segundo ele, o Islã permite que os governantes executem os "hipócritas".

O religioso elogiou o enforcamento, ontem, de dois homens acusados de pertencer a grupos armados, cujo objetivo seria derrubar o regime. Nove pessoas foram presas em uma forte ofensiva contra os protestos da oposição e condenadas à morte, segundo autoridades.

Os protestos começaram após eleições presidenciais de 12 de junho, que, segundo os manifestantes, foi fraudada para que o atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, conseguisse a reeleição.