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CBN Em Pauta

Falta de gestão coloca em risco a manutenção da Santa Casa

Renovação do contrato com a prefeitura é a oportunidade de se abrir as contas do hospital

Colunista Edir Viégas fala sobre gestão da Santa Casa - Divulgação
Colunista Edir Viégas fala sobre gestão da Santa Casa - Divulgação

Passado o primeiro turno da eleição, chegou a hora de solucionar problemas que por conta do período eleitoral vinham sendo protelados.

É o caso do contrato com a Santa Casa de Campo Grande, vencido desde a última sexta-feira, dia 30, e que traz uma nova situação.

Os R$ 12 milhões mensais de déficit anunciado pela direção da Associação Beneficente de Campo Grande teve mais uma alta.

Passou a ser de R$ 13,5 milhões, ou seja, de R$ 1,5 milhão mais. Caso atendida essa necessidade, o valor global do contrato saltaria dos atuais R$ 28,5 milhões para R$ 30 milhões mensais.

Esse foi o tema abordado nesta terça-feira, 4 de outubro, pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta, que critica as alegações dos gestores do hospital de que esse dinheiro é necessário para fazer frente ao dissídio coletivo de algumas categorias de trabalhadores da instituição.

Será que todo o custo do hospital terá de ser bancado pelo poder público? A diretoria da Santa Casa não vive “lembrando” a sociedade de que o hospital é privado?”, questiona Viégas.

Segundo ele, é justo que a prefeitura pague pelos serviços que compra da Santa Casa. “Mas o que vem ocorrendo é uma aberração. O poder público está bancando integralmente a manutenção do hospital, que tem de fazer a sua parte cortando despesas e gerindo-o com um mínimo de competência”, argumentou.

Confira a coluna na íntegra: