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Greve da enfermagem volta a assombrar a população de Campo Grande

Mobilização da categoria teve início ontem no Hospital Regional e segue hoje pela implantação do piso salarial

Profissionais da enfermagem reunidos em frente ao executivo municipal, em fevereiro - Arquivo/Sinte-PMCG
Profissionais da enfermagem reunidos em frente ao executivo municipal, em fevereiro - Arquivo/Sinte-PMCG

A falta de definição quanto ao pagamento do piso nacional da enfermagem trouxe de volta o risco de greve da categoria em Campo Grande. A definição acontece em assembleia geral convocada para os dias 29 e 30 de junho.

De acordo com Ângelo Macedo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande (Sinte/PMCG), a mobilização já teve início. Ontem à noite, enfermeiros fizeram manifestação em frente ao Hospital Regional.

O movimento teve sequência na manhã desta quinta-feira e prossegue no período da tarde, das 14h às 15h, também no Hospital Regional. Para o dia 28 de junho está agendada passeata cujo término será em frente à prefeitura.

No dia 12 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou projeto de lei que abre crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso nacional dos trabalhadores da enfermagem, aprovado em abril pelo Congresso Nacional.

Com o piso, os auxiliares de enfermagem passam a ganhar R$ 2.375,00, técnicos de enfermagem, R$ 3.325,00 e enfermeiros R$ 4.750,00 que pode variar conforme as horas trabalhadas.

O problema é que a constitucionalidade da lei do piso está em discussão no Supremo Tribunal Federal – STF. Além disso, em Campo Grande o Plano de Cargos e Carreiras da enfermagem do município de Campo Grande está sub judice.