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Instalação de dispositivos metálicos na BR-262 gera reclamações

Comerciantes alegam estar tendo prejuízos após os dispositivos metálicos instalados

Comerciantes alegam estar tendo prejuízos após os dispositivos metálicos instalados na BR-262
Comerciantes alegam estar tendo prejuízos após os dispositivos metálicos instalados na BR-262

Proprietários de estabelecimentos comerciais às margens da BR 262, no perímetro urbano de Três Lagoas, reclamam da sinalização feita pela DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que instalou defensores metálicos no trecho da avenida Maria Guilhermina Esteves até as proximidades do Posto Real.

Nesta semana, o assunto foi tema de debate na Câmara Municipal de Três Lagoas. A pauta foi levantada pelo vereador Issam Fares Junior, que relatou ter recebido várias reclamações e pedidos de proprietários de estabelecimentos comerciais insatisfeitos com os dispositivos metálicos instalados no trecho da rodovia.  

Segundo o vereador Issam Fares, os comerciantes alegam estar tendo prejuízos após os dispositivos metálicos instalados, chamados de guard-rail, que estariam dificultando o acesso de quem trafega pelas margens da BR-262, próximo aos pontos comerciais. Issam cobrou ao DNIT a construção de redutores de velocidade no local.

“Recebemos reivindicação dos comerciantes que margeiam o anel viário, trecho Rosário Congro até próximo ao Posto Real, que fica na região do Nova Três Lagoas e Jardim Brasília. Por questão de segurança, o DNIT decidiu fechar com guard-rail, o que impediu acesso dos clientes em potencial a esses estabelecimentos. Agora, precisa ter uma saída para isso, para ser reestabelecido esse acesso”, explicou o vereador Issam Fares.

De acordo com o engenheiro do DNIT de Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, o código de trânsito não permite a construção de redutores de velocidade no trecho. Marinho pontuou ainda que, a rodovia é estreita, o que dificulta a instalação de rotatórias nesse trecho urbano da BR 262 devido aos caminhões.

“Aquela via faz parte do mesmo inquérito civil público que está instaurado. O vereador Issam enviou um documento para nós (DNIT), pedindo condolência com os comerciantes. Vamos responder o vereador e apresentar o andamento do inquérito, que ainda está aberto. A Procuradoria da União, não feche ou não, ela diz que se use da engenharia para fazer a segurança”, explicou o engenheiro do DNIT.

Confira na reportagem abaixo: