A janela partidária, encerrada dia 7 de abril, deixou vários partidos sem representantes na Assembleia Legislativa. Partidos como PR, PSB e PDT, que contavam com quatro parlamentares no total, viram seus deputados se transferirem para outras siglas. José Carlos “Barbosinha” saiu do PSB e foi para o DEM, que passou de um para dois deputados. O deputado George Takimoto, que se elegeu pelo PDT, vai disputar essas eleições pelo MDB.
O PR foi o partido que mais sofreu perdas. Paulo Corrêa e Grazielle Machado estão agora no PSDB e PSD, respectivamente. O presidente do PR, Cícero de Souza, substituto do ex-deputado Londres Machado, tradicional líder que também mudou de partido, lamentou as saídas. Disse, porém, que acredita no trabalho dos que remanesceram. “Evidentemente que o PR sentiu as saídas, mas isso nos força a trabalhar cada vez mais”.
Já o presidente do PDT, João Leite Schimidt, acredita que o limite colocado pelo partido de não aceitar políticos envolvidos em corrupção, afastou os parlamentares eleitos. “Fizemos uma linha demarcatória, só faremos alianças com partidos e pessoas que sejam ficha limpa”, disse.
João ainda afirmou que o PDT atrai nomes novos que, na avaliação dele, devem se dar bem nas eleições de 2018. “Fechamos a ‘janela partidária’ com pessoas que não têm mandato, mas que querem mandato”.
Na bancada federal também houve mudanças. A deputada federal Tereza Cristina trocou o PSB pelo DEM. O deputado Elizeu Dionísio, que estava no PSDB, ocupou a vaga da parlamentar no PSB. No Senado, a única mudança foi a troca feita pelo senador Pedro Chaves, que saiu do PSC e foi para o PRB.
