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Lula defende reforma na ONU e no FMI depois de receber prêmio em Londres

O presidente voltou a defender mecanismos de regulação efetiva do fluxo de capitais

Depois de receber o prêmio de estadista do ano, da Chatham House Real Instituto de Assuntos Internacionais do Reino Unido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou receoso que "pequenos sinais de recuperação da economia mundial possam criar impedimentos à realização de reformas profundas do sistema financeiro internacional, sem as quais a humanidade corre o risco de retomar de forma mais grave a crise.”

O presidente voltou a defender mecanismos de regulação efetiva do fluxo de capitais, mudanças no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial, o fim dos paraísos fiscais e a ampliação do conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), garantindo assento permanente ao Brasil e a outros países.

Antes de encerrar a visita a Londres, o presidente também se encontrou com a Rainha Elizabeth II , no Palácio de Palácio de Buckingham.

Em conversas com ministros e empresários, Lula fez uma avaliação positiva da viagem. Além do prêmio que recebeu, por ter fortalecido a presença do Brasil no cenário mundial, ele está confiante numa maior participação de investidores estrangeiros em negócios no Brasil.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que os investidores estão interessados no Brasil, mas é preciso tornar mais moderna a legislação, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente a fim de agilizar a execução de projetos.

O presidente já está no Brasil, no Palácio do Alvorada.