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MS Forte atrai banco de financiamento

Executivos do Banco BMG estão em Mato Grosso do Sul, onde iniciaram contatos de apresentação a empresas

O potencial de negócios que poderão ser gerados com o investimento de R$ 3 bilhões do Programa MS Forte atraiu o interesse do Banco BMG, principal negócio do Grupo BMG. A instituição financeira de origem mineira, que já atua no estado no ramo de crédito consignado, vê no programa perspectivas de atuar na capitalização de empresas capazes de serem fornecedoras nas diversas obras que o governo do Estado vai contratar.

Executivos do Banco BMG estão em Mato Grosso do Sul, onde iniciaram contatos de apresentação a empresas, e foram recebidos ontem (5) em audiência pelo governador André Puccinelli. Acompanhados do presidente da Federação das Indústrias (Fiems), Sérgio Longen, e do superintendente do Sebrae/MS, Cláudio George Mendonça, os empresários anunciaram ao governador a disposição de criar relacionamentos e iniciar algumas operações com empresas que venham a prestar serviços ao poder público através de grandes projetos como o MS Forte.

“Estamos em Minas, mas estamos vendo o desenvolvimento aqui, é uma coisa empolgante. E o lançamento desse programa de investimentos é uma oportunidade de o banco estar aqui, de ser parceiro do governo, de estar ajudando nessas obras que farão circular R$ 3 bilhões”, diz o vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor de Araújo. Ele explica que a instituição pode ser uma alternativa de crédito para os empreendedores, antecipando valores recebíveis.

O interesse do banco é expandir a atuação em Mato Grosso do Sul e conquistar mercado para produtos de alcance maior que o empréstimo consignado em folha, setor em que já trabalha com grande sucesso, segundo o vice-presidente. “Vemos o grande volume de obras e a seriedade da administração. Isso nos anima, queremos ajudar no crescimento, participar, injetar dinheiro".

O governador André Puccinelli destacou o cuidado que o Executivo Estadual tem na contratação de empresas, apontando o quanto é importante ter assegurada a seriedade do prestador de serviço.

Trabalho de campo

O banco ainda não tem uma estimativa de quanto poderia oferecer de crédito aos empreendedores. “É a nossa primeira visita, ainda vamos estudar o quanto pode ser feito, mas com certeza o investimento vai ser muito alto porque o Estado realmente nos dá muita segurança e confiança”, elogia Araújo. “O governador é uma pessoa que tem credibilidade e transparência, e é objetivo. Dá para ver o bem que ele quer para Mato Grosso do Sul, pelo se desenvolvimento”, expressou o vice-presidente do BMG após a audiência com Puccinelli.

Numa análise preliminar, a instituição financeira avalia que há mercado para os negócios que pretende operar. Começa agora o “trabalho de campo”, para conhecer o potencial de cada empresa, as oportunidades que apresentam para se tornar fornecedores de serviço ao governo e, assim, clientes do banco, explica Araújo. Através da Fiems, os executivos irão manter contatos para estreitar relacionamentos com empresários e também com prefeituras. O banco prevê que sua própria estrutura em Campo Grande terá que crescer e contratar mais funcionários.

O presidente da Fiems vê na disposição da instituição financeira novas oportunidades para as empresas obterem recursos e anteciparem investimentos. “É um banco conceituado em nível nacional, acredito que é um ponto positivo essa instituição participar do desenvolvimento do nosso estado”, avalia Sérgio Longen. Ele se mostrou otimista pela  receptividade do governador à iniciativa e avalia que a vinda do banco mineiro é interessante para o estado. “Vamos também levar isso ao conhecimento dos prefeitos dos principais pólos de desenvolvimento para ampliarmos essas ações”.

Participaram também da reunião a secretária da Produção, Indústria, Comércio, e Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias; e, do BMG, o diretor-executivo Nélio Brant Magalhães, o superintendente Divino Alves de Lima, e o representante em Campo Grande, Roberto Delmondes.