O candidato a vice-governador, deputado Barbosinha (PP), explica que a meta do governo Eduardo Riedel (PSDB) caso eleito é investir e cuidar das pessoas na Segurança Pública. “O governo Reinaldo Azambuja (PSDB) já teve muitos avanços em viaturas, armamentos, tecnologia, mas precisa de mais investimentos na parte estrutural, investimentos em tecnologias. O governo Eduardo Riedel vai ser o governo que vai cuidar de homens e mulheres vai ter mais proximidade com eles. Nós temos os melhores policiais civis, militares, bombeiros, nós temos uma das melhores Segurança Pública do Brasil”, explica Barbosinha.
Durante a entrevista, Barbosinha foi questionado sobre o aumento de casos de morte durante atuação de policiais e ele foi catedrático ao dizer “entre um policial e meliante preferimos a vida do policial”. Barbosinha explica que se deve analisar a territorialidade de Mato Grosso do Sul, pois tem um fronteira seca muito grande com dois países, e como exemplo citou o crime organizado no Paraguai e elogiou o trabalho feito pelos policiais, pois é a policia que mais elucida casos no Brasil. “Nós temos uma atuação forte nas fronteiras. Nós não somos o estado que extermina as pessoas. Que matam por matar. Entre um policial e um meliante preferimos a vida do policial. Nós {Mato Grosso do Sul} somos o estado que mais prende e não que mais mata. Isso quer dizer que temos uma polícia preparada”, argumenta.
Questionado sobre a possibilidade das forças de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul usarem equipamentos não letais e de câmera no policiamento, Barbosinha explica que todas as experiências produtivas e de sucessos implementadas por outros estados devem ser analisados pelo governo.” Todas as experiencias bem sucedidas não só na Segurança Pública em outros estados temos que estar abertos para implementar. Penso que a câmera é importante, principalmente para o policial na região de fronteira”, comenta.
Já sobre feminicídio, Barbosinha argumenta que tem dúvidas sobre a premissa que Mato Grosso do Sul é o estado que mais mata mulheres no Brasil. Para o candidato a vice, os outros estados contabilizam de forma errado o feminicídio e acabam colocando esse tipo de violência como homicídio. “Eu tenho dúvida sobre Mato Grosso do Sul liderar esse ranking. Acredito que os outros estados escondem, pois MS segue o padrão mais rigoroso. O nosso Estado foi o primeiro a ter a Casa da Mulher Brasileira e acredito que por meio da Educação e cultura de paz podemos reverter esse número de mortes de mulheres. Hoje, as mulheres estão mais empoderadas e não se sujeitam mais a violência cometidas pelos homens. Temos que intensificar as medidas protetivas, botão do pânico”, avalia.
