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Eleições 2022

No 2° turno, Forças estaduais de segurança registram 15 ocorrências de crimes eleitorais

Forças policiais acompanharam todo o pleito em MS - divulgação/PMMS
Forças policiais acompanharam todo o pleito em MS - divulgação/PMMS

As forças estaduais de segurança pública registraram 15 ocorrências de crimes eleitorais cometidos neste domingo (31) durante as eleições para governo do estado e presidência da República. A “Operação Eleições 2022- Segundo Turno” contou com o reforço de mais de 8 mil homens e mulheres que atuaram na segurança das eleições.

Durante todo o dia de ontem foram registradas 15 ocorrências de crimes eleitorais pelas forças estaduais de segurança, sendo elas: quatro desobediências às ordens da Justiça eleitoral, uma em Nioaque, uma em Bandeirantes, uma em Miranda e outra em Vicentina;  duas prisões de eleitores, em Campo Grande, duas em Três Lagoas, uma em Laguna Carapã e outra em Chapadão do Sul; uma apreensão de material de campanha, em ocorrência de boca de urna, em Sete Quedas; quatro violações ou tentativa de violação do sigilo do voto, uma em Japorã, Antônio João, uma em Chapadão do Sul e outra em Coxim.

Todas as atividades foram monitoradas e coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICC-E), em Campo Grande, que atuou de forma integrada com o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC-N) de Brasília, com o objetivo de prevenir, coibir e reprimir crimes eleitorais como compras de votos, transporte ilegal de eleitores, boca de urna.

O secretário Adjunto de Justiça e Segurança Pública, Coronel Ary Carlos Barbosa, avaliou como tranquilas as eleições do segundo turno em Mato Grosso do Sul. “É resultado do trabalho integrado entre todas as forças, de inteligência e principalmente dos policiais da ponta, que tiveram atuação firme neste domingo”, disse.

Estiveram presentes no CICC-E neste domingo (30), policiais Civis, Militares, representantes do Corpo de Bombeiros Militar, do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), da Guarda Municipal, da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Forças Armadas e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Além do grande efetivo, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) empregou na “Operação Eleições 2022”, mais de 3 mil viaturas, além de embarcações e aeronaves em todo o Estado.

PF nas eleições

A Polícia Federal que estava proibida de informar à imprensa sobre as prisões e crimes eleitorais ocorridas no domingo (30) em razão de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), Alexandre de Moraes, mandou um balanço sobre os crimes eleitorais atendidos pelos policiais federais em Mato Grosso do Sul.

Os federais atenderam oito crimes eleitorais em quatro cidades. Na capital do estado, os federais fizeram um Termo Circunstanciado por prática de boca de urna ((art. 39, § 5º, II, Lei 9.504) e outro Termo Circunstanciado por propaganda eleitoral irregular em comércio (Art. 37, caput e § 4º, da Lei nº 9.504/1997). Já em TrÊs Lagoas os crimes foram  Termo Circunstanciado por desordem apta a prejudicar o regular trabalho eleitoral (art. 296 do Código Eleitoral), Termo Circunstanciado por prática de boca de urna ((art. 39, § 5º, II, Lei 9.504) e Termo Circunstanciado por venda e consumo de bebida alcoólica em horário vedado (art. 347 do Código Eleitoral).

Em Laguna Carapã, os federais atenderam a um flagrante por arregimentação de eleitor (art. 39, § 5º, II, Lei 9.504) e Desacato (art. 331 CP) e, em Naviraí, foi feito um Termo Circunstanciado por boca de urna (art. 39, § 5º, II, Lei 9.504).

Segundo a assessoria de Comunicação da PF, esses fatos foram lavrados pelos federais e pode haver mais que ainda não foram recebidos por eles ou caso os crimes forem considerados de baixo potencial ofensivo o juiz eleitoral autoriza a realização da autuação por outra força de segurança.