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Para descartar recepção a Aécio e Lula, André canta trilha de desenho

Governador arrancou risos ao cantar trilha da Branca de Neve

O governador André Puccinelli fez humor na manhã dessa terça-feira, em Campo Grande, ao ser perguntado se recepcionaria o candidato à Presidência, Aécio Neves, ou o ex-presidente Lula. Aécio esteve nessa terça-feira em Campo Grande para ato com o candidato a governador do PSDB, Reinaldo Azambuja, e Lula chega nessa quarta-feira, para comício do candidato do PT, Delcídio do Amaral. “Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou, eu vou, eu vou!”, cantou o governador, arrancando risos dos jornalistas.

André Puccinelli cantou a trilha do filme “Branca de Neve e os Sete Anões”, o primeiro longa-metragem de animação lançado em 1937 pelos estúdios Disney, para descartar encontros com candidatos ou apoiadores e reafirmar equidistância do processo eleitoral que chega ao fim com uma das disputas mais acirradas da história política, tanto na corrida ao Palácio do Planalto quanto ao Parque dos Poderes. O romance-aventura foi baseado no conto de fadas "Branca de Neve", dos Irmãos Grimm.

Antes da parte bem-humorada da entrevista, o governador André Puccinelli comentou o apoio que teve dos governos Lula e Dilma Rousseff, esclarecendo que relação administrativa não poderia ser confundida com política, de modo que sua gratidão ao ex-presidente e à presidente não poderia ser associada a apoio político-eleitoral.

André mencionou, durante entrega de veículos para a Iagro e viaturas à Polícia Militar, que pelo menos 40% dos recursos para compra de veículos foram viabilizados pelo Governo Federal. Outras parceiras também não poderiam ser associadas à questão política. “Sou grato ao Governo Federal, administração não pode ser confundia com política”.

Perguntado em quem votaria, André disse que o voto é secreto. “O Voto é secreto. Vou estar lá [na seção eleitoral] pelas 8 horas, 8 e meia. Prometo fazer um selfie”, brincou o governador.

Promessas – Durante solenidade de entrega de viaturas para a Polícia e Iagro nessa terça-feira, o governador afirmou, que os estão fazendo promessas que são impraticáveis, como a redução de impostos. “Qualquer um que for eleito não vai fazer, se fizer, em oito meses quebra o Estado”.

De acordo com a legislação, a prerrogativa de alterações na política tributária é do Governo Federal e qualquer mudança tem que passar por um colegiado, o Conselho de Política Fazendária (Confaz). Aprovada a mudança, deve ser obedecido o princípio da anualidade.