Veículos de Comunicação

CBN Eleições 2022

Povoar a fronteira e aumentar efetivo policial, propõe Juiz Odilon

Juiz federal aposentado, Odilon apresentou plano de mandato com foco na segurança pública

Juiz federal aposentado, Odilon apresentou plano de mandato com foco na segurança pública - Foto: Isabelly Melo/CBN CG
Juiz federal aposentado, Odilon apresentou plano de mandato com foco na segurança pública - Foto: Isabelly Melo/CBN CG

Elegível pelo PSD, Juiz Odilon de Oliveira, é o terceiro candidato ao Senado entrevistado ao vivo pela Rádio CBN Campo Grande. Durante 40 minutos, tempo igualitário a todos os candidatos com representatividade na Câmara, Odilon apresenta as propostas de mandato que pretende executar, caso eleito para a única cadeira por Mato Grosso do Sul.

Sobre segurança pública, Odilon disse que há um conflito grave, desde quando atuava como juiz federal, com ameaças de morte a pessoas ligadas a lei. Segundo ele, as políticas públicas para segurança são feitas de maneira tortuosa no Brasil.

“A solução está na fronteira, aquele pessoal da cracolândia ali, pirando os vendedores de droga, aquele pessoal ali tem que tá relacionado a saúde. A saúde tem que ir lá, com o seu cobertor, solucionar o problema e não polícia”, destacou.

Ainda falando sobre a fronteira, que é um local importante para Mato Grosso do Sul, estado que faz divisa com países como Paraguai e Bolívia, Odilon destacou que é preciso aumentar o número de policiais.

“Eu já calculei, 20% do território nacional é faixa de fronteira. Tem 11 milhões de habitantes, quantos porcentos de polícias federais tem na faixa de fronteira? 13%, teria que ter pelo menos 29%, mais ou menos compatível com a extensão territorial”, analisou.

Segundo ele, quanto menos habitada a fronteira for, melhor é para o crime organizado, como o tráfico internacional de drogas, que consegue trabalhar, conforme Odilon, muito bem a noite sem o trabalho policial presente.

Confira a entrevista completa:

Sobre

Agora aposentado, Odilon tem 73 anos, é casado, tem três filhos e trabalhou na roça durante a juventude. Formado em direito, foi procurador federal, promotor de justiça e depois juiz federal.

Ele entra em sua segunda disputa política, após concorrer ao cargo de governador pelo PDT, chegando ao segundo turno das eleições de 2018, perdendo por uma diferença de pouco mais de 60 mil votos.