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Previdência centraliza discursos de prefeitos na 'Marcha 2019', em Brasília

Sessenta prefeitos de Mato Grosso do Sul foram a evento promovido anualmente pela Confederação Nacional de Municípios

Sessenta dos 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul participaram a da 22ª Marcha de Prefeitos, realizada nesta semana, pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios). O tema central, deste ano, foi a reforma da Previdência, defendida pela maioria dos presentes, segundo avaliação do governo federal. O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), defendeu a reforma e pediu, também, a aprovação do pacto federativo.

Azambuja pediu a mobilização de prefeitos para a aprovação da reforma tributária que já tramita no Congresso. Disse que a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está disposta a debater possíveis propostas de emendas ao projeto e que a reforma deve ser feita “para o bem do país, independente de direita ou esquerda”.

O governador também defendeu o pacto federativo. Segundo ele, os gestores municipais  querem inverter o repasse dos impostos arrecadados para que a maior fatia do bolo da receita com impostos caia na conta dos municípios. Hoje 60% da arrecadação vai para o governo federal, 22% ficam com os Estados e 18% para os  municípios.

O prefeito de Água Clara, Edvaldo Alves de Queiroz (PDT), o “Tupete”, afirmou estar confiante, mas  aflito para resolver os problemas do município.

“Estamos aguardando um sinal do Executivo federal quanto a liberação de recursos. Água Clara tem sérios problemas na infraestrutura e  não temos conseguido nada de Brasília para esta área. Também precisamos urgente de verbas para educação”, disse.

Odilon Ribeiro (PSDB), prefeito de Aquidauana, disse que levou as principais demandas do município à Marcha. “Precisamos de mais verbas para dar continuidade a projeto de drenagem e pavimentação, além de melhorar a saúde, principalmente o custeio do nosso hospital e do Centro de Especialidades Médicas", destacou.

O presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul,  Pedro Caravina, disse  que ficou frustrado uma vez que o presidente Jair Bolsonaro não se "comprometeu" com os prefeitos para atendimento das reivindicações.

MINISTROS
Sete dos 22 ministros do governo Bolsonaro participaram de eventos e debates da Marcha. Entre eles, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina Corrêa Dias, que defendeu maior participação da mulher na política.