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Debate

No primeiro bloco, Riedel fala sobre qualificação de mão de obra, incentivo fiscal e infraestrutura

O debate é uma parceria entre o grupo RCN e jornal Correio do Estado

Candidato ao governo pelo PSDB, Eduardo Riedel - Foto: Isabelly Melo/CBN CG
Candidato ao governo pelo PSDB, Eduardo Riedel - Foto: Isabelly Melo/CBN CG

No primeiro bloco do debate, o candidato ao governo do estado pelo PSDB, Eduardo Riedel, iniciou falando sobre qualificação de mão de obra. Os números mostram que a geração de emprego tem tido recorde em Mato Grosso do Sul, mas ainda esbarra na falta de qualificação profissional.

Estima-se que o estado tem um estoque de 20 mil vagas que não são preenchidas pelas dificuldades que os empresários encontram na hora de buscar no mercado profissionais qualificados.

No plano de governo de Riedel, são abordados dois pontos sobre o assunto: implantar voucher qualificação e promover políticas de capacitação e qualificação em massa. O candidato explica como isso seria feito.

Eu presidi uma instituição do Sistema S, o Senar que faz qualificação em massa. Essa é uma das maiores demandas hoje do nosso crescimento. Se MS hoje é um dos estados que mais cresce é porque ele reuniu condições para que isso ocorresse. Por outro lado, temos esse “apagão” de mão de obra qualificada. Então, quando a gente fala em qualificação em massa, nós estamos reunindo todo o Sistema S que ajuda muito e vamos potencializar isso, e a contratação das escolas privadas que fazem a qualificação dando voucher ao trabalhador à demanda que os negócios têm nas mais diversas áreas”, enfatizou.

Sobre incentivo fiscal, o candidato aposta na isonomia para atrair e gerar emprego e renda para Mato Grosso do Sul. Riedel elogiou a lei sobre incentivos fiscais e disse que é referência no Brasil. “As regras do incentivo são claras. Temos que gerar isonomia entre as empresas não podemos favorecer uma empresa em detrimento de outra. Mato Grosso do Sul tem a lei mais moderna do país e foi copiado na integra pelos estados de Goiás e Brasília", argumenta.

Ainda no primeiro bloco, Riedel respondeu sobre os candidatos que concorreram ao governo, onde apenas Adonis Marcos assumiu apoio a ele. O candidato do PSDB diz que não é problema algum e que é preciso incluir uma nova política.

Qualquer apoio será bem-vindo. Hoje em dia não há voto de cabresto. Ah, André Puccinelli vai apoiar o Contar. As pessoas que vão votar, não seguem cegamente uma situação partidária como a gente tem visto, cada vez menos, os partidos no Brasil faliram, sendo 35 partidos que não representam mais ideal, convicções. As pessoas estão votando em pessoas. Minha relação é com o eleitor. Plano de governo é a base do projeto. Eleitor que vai avaliar, não tem proposta de ideia, e deveria ter o debate”, avalia.

Riedel reforçou que prefere uma eleição pacífica. “O eleitor deveria ter a oportunidade de avaliar o candidato, de assistir ao debate e não vai poder, porque Contar não tem proposta de ideia, só acusação e nós temos que emitir propostas. Prefiro ir pra uma eleição com tranquilidade onde vou ter um secretariado técnico e desafios são grandes”, alega.

Sobre infraestrutura, Riedel falou sobre os projetos que seu plano de governo propõe. “Infraestrutura é muito transversal, ela percorre diferentes entregas para a sociedade. Ela está na saúde pública, na educação com os equipamentos. Ele está na cultura com as mudanças de equipamentos, está no esporte. Uma das diretrizes do esporte são reformas dos ginásios, pistas, quadras. Na BR-245 de bandeirantes até o entroncamento da 338 que liga Camapuã a Ribas do Rio Pardo, 60 mil hectares de agricultura já postos sem estrada. É urgente investirmos na pavimentação dessas rodovias. MS 213, 40 mil hectares de lavoura sem estrada. Pavimentação dessa rodovia também. Completa reestruturação do Pantanal. Outra ação é com os aeroportos, a concessão dos três e a regionalização de quatro. Sete mil e 200 quilômetros de fibra ótica para poder dar conectividade, agilidade, competitividade para o público e privado”, finalizou.