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Sem MDB, Simone mantém candidatura independente

Eleição para a disputa da presidência do Senado está marcada para segunda-feira

Senadora > Foi abandonado pelos emedebistas - Divulgação
Senadora > Foi abandonado pelos emedebistas - Divulgação

 A senadora Simone Tebet (MDB-MS) anunciou, nesta quinta-feira (29), que vai disputar a presidência do Senado como “candidata independente” e não mais representando seu próprio partido. 

A decisão de Simone é uma resposta ao MDB, que não deve mais apoiá-la formalmente. A eleição para a disputa da presidência do Senado está marcada para a próxima segunda-feira, 1º de fevereiro. O partido da senadora analisa um acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em troca de espaços dentro da Casa, mesmo com a eventual vitória do principal rival da candidata, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Simone informou que o líder do MDB, senador Eduardo Braga, a liberou de qualquer compromisso partidário, porque o partido está em tratativas com o atual presidente, numa possível composição para a próxima Mesa do Senado.  

“Eu não tenho outra coisa a fazer a não ser comunicar que eu deixo de ser candidata do MDB e passo a ser candidata independente”, disse, reforçando que não se considera candidata avulsa. “porque represento um grupo de senadores que estão comigo independentemente de estarmos ou não candidatos por determinado partido”, destacou.

A senadora ressaltou que sua candidatura não é “contra alguém. É de independência do Senado, e independência harmônica a favor do Brasil”.  Simone relembrou que abriu mão de sua candidatura dois anos atrás em favor do senador Davi Alcolumbre porque ele tinha se comprometido com a independência do Senado.

“Hoje, a independência está comprometida porque temos um candidato oficial do governo e isso é visível diante da assertiva e dos anúncios feitos por colegas diante da estrutura, do apoio e dos pedidos dos ministérios pedindo apoio para ele. Não é possível sairmos da crise se não tivermos a absoluta independência para recebermos todos os projetos do governo federal, desde que aprovadas dentro das convicções de cada senador”, acrescentou Simone, que é a primeira mulher na história dos 200 anos do Senado a disputar à presidência da Casa.