Em entrevista a rádio Cultura FM e TVC Canal 13, a senadora Simone Tebet (MDB/MS) disse que, Mato Grosso do Sul está com as finanças precisando passar por um ajuste fiscal. A situação financeira do Estado, segundo ela, é complicada e deve levar mais dois anos para recompor essa situação.
Ainda segundo a senadora, o Estado precisará muito da ajuda de recursos federais para fazer Mato Grosso do Sul voltar aos trilhos do desenvolvimento. Essa, inclusive, segundo a senadora, seria uma das razões que fez com que desistisse de disputar o governo do Estado nas eleições deste ano. A senadora foi indicada pelo MDB para concorrer o governo estadual no lugar do ex- governador André Puccinelli (MDB), preso desde 20 de julho deste ano.
Inicialmente Simone havia aceitado o convite, porém desistiu em seguida. Primeiro alegou questões pessoais, depois declarou que, nesse momento a melhor opção é manter-se no Senado, onde poderá ajudar muito mais o Estado. “Tive que fazer uma escolha política e não pessoal. Temos que ser estadistas e altruísta, não podemos pensar em nós. Quem não gostaria de ser govenador do seu Estado? Hipoteticamente se ganho a eleição o que poderia apresentar para a população, se faltam recursos, teria que ficar dois anos pagando conta e amanhecer com gente na porta pedindo obras, remédios…e não ter oque fazer. Isso é angustiante. Esse foi um dos motivos da minha escolha”, disse a senadora.
Simone comentou ainda que chegou ao Senado pensando em cumprir uma missão institucional, de estabilidade, mas se viu no meio de um tsunami, com o impeachment da ex- presidente Dilma Rousseff (PT) e depois com um governo do transição e fragilizado por denúncias. “Estava preparada para discutir questões importantes para o país, como a qualidade do ensino que caiu, mas assumi no meio do caos… Porém, no que se refere ao trabalho pessoal, me sinto satisfeita, consegui várias proposições e me tornei líder da maior bancada na Casa”, declarou a senadora.
