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Tereza defende ferrovia e hidrovia para escoamento da produção

Candidata ao Senado, a deputada federal disse estar otimista em relação ao avanço do desenvolvimento de Corumbá

Candidata ao Senado, a deputada federal disse estar otimista em relação ao avanço do desenvolvimento de Corumbá - Foto: Isabelly Melo/CBN CG
Candidata ao Senado, a deputada federal disse estar otimista em relação ao avanço do desenvolvimento de Corumbá - Foto: Isabelly Melo/CBN CG

A Rádio CBN Campo Grande entrevista nesta quinta-feira (08) a ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina (Progressistas). Candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul, Tereza marca a quarta entrevista ao vivo com os candidatos estaduais ao cargo.

Respondendo ao correspondente da CBN Campo Grande em Corumbá, Rodolfo César, sobre o que fará para a construção de um polo logístico no município, a ex-ministra disse que Corumbá precisa se preocupar em se colocar a disposição do que virá a nível de desenvolvimento.

“Você tem aí uma hidrovia internacional, no Rio Paraguai, nós temos a ferrovia que precisa votar a acontecer e esses é um dos temas que, como deputada federal, eu tenho trabalhado muito lá em Brasília, como ministra também que fui vejo a importância disso pro escoamento da nossa produção”, colocou.

Tereza falou ainda sobre o escoamento de produtos, como a soja, pela Bolívia através de Corumbá, afirmando que conversou recentemente com um grupo instalado no local, que está otimista em relação ao centro logístico que o município se tornará no futuro.

“E eu concordo com esse otimismo. Nós temos ureia, vindo da Bolívia pro Brasil, esse é um dos produtos que ajuda e muito nossa agricultura. Então nós precisamos da ferrovia, da hidrovia, pra que isso acontece e, nós temos aí o desenvolvimento chegando à Corumbá”, apontou Tereza sobre a chegada de manganês e minério de ferro, importante produtos na retomada da economia do Brasil, conforme a deputada federal.

Falando sobre escoamento de produção e papel dos senadores, a ex-ministra disse que a ferrovia sul-mato-grossense está sucateada.

“Com algumas reformas ela pode sair mais rápidos com esses produtos, triando um pouco do trafego da 262, né. Eu acho que então, esse é o papel de um deputado, de um senador, é mostrar pro executivo federal que nós temos que priorizar algumas coisas”, afirmou.

Tereza disse ainda que a BR-262 não suporta o atual trafego, principalmente de Miranda a Corumbá. “Ela não foi feita pro trafego que tem hoje de caminhões, de minério, de ureia e de outras coisas que vão daqui pra lá e de lá pra cá”, concluiu.

Ainda falando sobre a BR, a candidata ao Senado concordou que se demorou muito tempo para tomar medidas em relação ao trecho, mas disse que o processo para que ela seja colocada em licitação está andando, que o modelo está pronto e o anúncio do certame deve ser feito no início de 2023.

“O governo não tem recursos pra fazer toda a infraestrutura que o Brasil precisa e nosso estado, olha só o que está acontecendo de Ribas à Três Lagoas, com toda essa movimentação e esse investimento maciço que Ribas tá recebendo com a nova papeleira da Suzano. Então, nós precisamos revolver a 262 como um todo dentro do Mato Grosso do Sul”, pontuou.

Confira a entrevista completa:

Sobre

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias é campo-grandense, tem 68 anos, é casada e mãe de três filhos. Formada em agronomia, por sete anos esteve como secretaria estadual de desenvolvimento agrário, produção, indústria, comércio e turismo de Mato Grosso do Sul.

Em 2014, se elegeu deputada federal e foi a primeira mulher a presidir a frente parlamentar da agropecuária. Reeleita deputada federal em 2018, assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil no ano seguinte a convite do presidente Jair Bolsonaro.