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Eleições 2018

'Três Lagoas pode eleger um deputado para a Câmara em outubro deste ano'

Herculano Borges aponta potencial da cidade para eleger um parlamentar e fala da campanha estadual "Maio Laranja"

Uma unidade política é possível em Três Lagoas para a eleição de um representante da cidade e da Costa Leste para a Câmara dos Deputados, nas eleições de outubro deste ano. A opinião é do deputado estadual Herculano Borges, do Solidariedade, pré-candidato à reeleição. Para isso, disse o parlamentar em entrevista à rádio Cultura FM Três Lagoas 106,5 MHz, nesta semana, é preciso que os eleitores da cidade se unam em torno de candidaturas próprias para o cargo. Borges ocupou a vaga deixada por Ângelo Guerreiro (PSDB), em 2017, quando assumiu o governo municipal. Depois de eleito duas vezes como vereador, em Campo Grande, e de chefiar a Secretaria da Juventude, na prefeitura da capital, o parlamentar busca a reeleição, prestes a acertar uma "dobradinha" com o vice-prefeito Paulo Salomão, que pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Jornal do Povo – O sr. vê condições políticas para Três Lagoas eleger um deputado federal?
Herculano Borges –
Sim. Perfeitamente. A cidade tem todas as condições, desde o número de eleitores até sua posição como líder da região e por ser uma cidade industrializada, economicamente muito importante para o Estado.

JP – Qual a falta de um deputado federal?
Herculano –
Eu, na Assembleia Legislativa, destinei um terço de todas as minhas emendas para Três Lagoas. Isso chega ao máximo de R$ 500 mil. No caso de um deputado, um terço passa de milhões, e isto favoreceria muito a cidade.

JP – Para quais setores foram suas emendas?
Herculano –
As emendas devem ser liberadas neste semestre e vão para a compra de equipamentos da UTI do Hospital Auxiliadora e para a compra de duas ambulâncias para a Secretaria Municipal de Saúde.

JP – O sr. é autor da proposta de criação de uma campanha de combate à violência sexual contra crianças. Por que?
Herculano –
O Estado de Mato Grosso do Sul é líder nacional em número de casos de violência e abusos sexuais contra crianças. Isso nos preocupa e envergonha muito. Uma criança vítima de casos assim carrega traumas para o resto da vida e, geralmente, não consegue se libertar por completo, como explicam especialistas. E o pior disso é que a maioria dos casos ocorre no seio da família. É preciso, então, orientar e combater.

JP – E o que já foi feito na campanha "Maio Laranja"?
Herculano –
Fizemos três vídeos que serão reproduzidos nas escolas, dirigidos a crianças, adolescentes e a professores, com orientações e linguagem específicas. Entre outras ações, esse material será importante para orientar a todos.