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Três Lagoas tem 476 novas empresas e ocupa terceiro lugar do ranking em MS

Cenário é considerado positivo para o município, que reúne 118% a mais de microempresas

Cenário é considerado positivo para o município, que reúne 118% a mais de microempresas - Divulgação
Cenário é considerado positivo para o município, que reúne 118% a mais de microempresas - Divulgação

Diante de um cenário de incertezas, mas com boas perspectivas, Três Lagoas registrou aumento de 30,7% na abertura de empresas no município, entre os meses de julho, agosto e setembro deste ano. O percentual é reflexo comparativo ao trimestre anterior, demonstrando aquecimento da economia local. 

Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedect), divulgado pela 5ª Edição do “Boletim Economia Local”, foram criados 476 novos CNPJs. 

O dado coloca Três Lagoas na terceira posição no ranking de melhor desempenho econômico no Estado. Fica atrás de Campo Grande e Dourados. O destaque é para o setor de serviços. Depois, seguem os setores do comércio e indústria. 

A “capital da celulose” possui 14.500 empresas ativas atualmente. Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, José Aparecido de Moraes, a posição no ranking da abertura de novas empresas representa para Três Lagoas crescimento e expansão.

MEIS
O relatório econômico destaca também aumento de 118% no número Microempresas (ME) e 22% no número de novos microempreendedores individuais, ambos em relação ao trimestre anterior. Três Lagoas possui atualmente 12 mil microempreendedores, sendo que entre julho e setembro ganhou 377 novos MEIs.

EMPREGO
Alguns índices nesta edição apresentam queda, entre eles, a geração de empregos. Houve queda de 9,8% no trimestre, especialmente, pelo recuo observado nos setores de construção civil, comércio e agroflorestal. Esses setores tiveram queda de 123,5%, 82,2% e 36,3% em contratações, respectivamente.

OPORTUNIDADE
Foi pelo cenário positivo que a comerciante Susan Vilan encontrou a oportunidade de abrir o próprio negócio. Após a pandemia, onde manteve as vendas de produtos medicinais pela plataforma online, decidiu abrir a loja física, neste ano. “Não é fácil manter um comércio com as portas abertas, mas hoje considero o momento positivo para o setor varejista e acredito que estamos em um momento de recuperação econômica”, observou.