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Três Lagoas

Visita Dilma: Fornecedores da UFN-3 entregarão carta à presidente

Grupo chegou a organizar manifestação durante visita da presidente do Brasil

Um grupo de empresários três-lagoenses, fornecedores da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3), deverá entregar um documento à presidente da República, Dilma Rousseff, sobre o calote deixado na cidade com a paralisação das obras da fábrica da Petrobras.

Segundo apurado pela equipe de reportagem da Cultura FM 106,5, inicialmente, o grupo pretendia promover uma manifestação durante a visita da presidente a Três Lagoas, na manhã desta sexta-feira. A intenção era sobrevoar o canteiro de obras da Fibria e lançar narizes de palhaço em protesto. Porém, a segurança nacional fechou o espaço aéreo de Três Lagoas, no raio de 8 quilômetros, para garantir a segurança total da presidente.

No entanto, a ação foi cancelada depois que a equipe de segurança presidencial entrou em contato com os empresários. O grupo é liderado pela empresária Sayuri Baez, que pediu então para entregar o documento nas mãos da presidente. O pedido foi aceito. Porém, não se sabe se o documento será entregue diretamente ou será repassado à presidente.

Nele, os empresários pedem providências da chefe do Executivo Nacional sobre o calote deixado pelas empresas que compunham o Consórcio UFN-3 com a paralisação das obras da fábrica de fertilizantes , há dois anos. O prejuízo deixado entre empresários de pequeno e médio porte em Três Lagoas é de mais de R$ 50 milhões.

&saibaRecentemente, os empresários venceram mais uma batalha na luta para conseguir receber. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) negaram, por unanimidade, recurso com pedido de liminar apresentado pela Petrobras para o desbloqueio dos R$ 36 milhões de sua conta. O dinheiro foi bloqueado através de uma ação do Ministério Público Estadual, após representação feita pela Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (Aci-TL)  e pela Federação das Associações Empresariais do Estado.

Ao todo, 133 credores alegam ter sofrido prejuízos com a falta de pagamentos. (Com a colaboração de Ana Cristina Santos)