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Volume de chuvas em março deve superar últimos 3 meses

Mês marca o encerramento do período chuvoso no país, com início do Outono; estão previstos temporais

Se alguém reclamou que faltou chuva entre os meses de dezembro do ano anterior e fevereiro deste ano, deverá ficar mais contente no mês de março, em Três Lagoas. Ou não. Poderá reclamar de um novo problema: inundações por falta de infraestrutura da cidade, porque, de acordo com meteorologistas, está previsto um alto volume de chuva partir deste fim de semana até o próximo dia 16, acompanhada por temporais e fortes ventos, podendo provocar estragos, além do tradicional problema enfrentado por motoristas e pedestres, com os alagamentos. 

De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, da Universidade Uniderp, ligada ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), normalmente o mês de março marca o encerramento do período chuvoso por ser o fim do Verão e início do Outono. No entanto, há possibilidade de que o mês, neste ano, seja atípico em relação aos anos anteriores por conta do fenômeno El Niño, que deixou o país com maior período de estiagem entre dezembro e janeiro.

“Dessa forma, março poderá chover tudo o que não choveu em dezembro e janeiro, por exemplo”, disse o meteorologista. 

O volume esperado para o mês é de 133,4 milímetros. Até esta sexta-feira (8) já choveu na cidade apenas 12,6 milímetros. Por outro lado, Três Lagoas está entre as cidades de Mato Grosso do Sul que superaram a média histórica em fevereiro. choveu 206 milímetros quanto o esperado era 168,7 mm de acordo com Abrahão. Em janeiro o esperado era 112 milímetros, mas, choveu apenas 89 milímetros.

TEMPORAL
O último temporal registrado no município foi em 26 de fevereiro. A chuva durou praticamente uma hora – o suficiente para alagar casas, ruas, avenidas e até órgãos públicos. Um deles foi o prédio da Justiça do Trabalho, na avenida Clodoaldo Garcia.

O açougue de um supermercado também foi afetado com a chuvarada. Isso ocorre porque Três Lagoas é carente de sistema de captação de águas pluviais.

A administração municipal alega que o custo para a execução é elevado, não sendo possível ser executada com recursos próprios.

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