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Academia Feminina de Letras e Artes completa um ano: 'resgatar e preservar a cultura'

Quarenta mulheres integram o grupo criado para valorizar a cultura no estado e uma delas é de Três Lagoas

Trabalhando como cultura e pela cultura. É o que carrega como missão a Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul, que completou um ano de instalação. São 40 mulheres que integram o grupo voltado a resgatar, preservar e apoiar as ações culturais desenvolvidas no estado. “É uma grande responsabilidade fazer parte de uma equipe, com pessoas diversificadas, de diversos lugares, mas que se unem em um só propósito que é levar a arte e a cultura para a sociedade”. A declaração é da escritora Cilene Queiroz, que ocupa a cadeira número 31, e entre as 40 é a única de Três Lagoas.

Formada em biologia e com mestrado em agronomia, Cilene encontrou a verdadeira paixão na literatura.  É escritora há 12 anos e, além de tramas, texto literário infantojuvenil, já publicou também diversos livros. O projeto atual é concentrar todas as obras na mídia online. “O mais importante é levar conhecimento para a sociedade, principalmente, jovens e adolescentes. Disponibilizar de forma gratuita obras, acervos, a bagagem cultural que podemos oferecer”, pontuou. A escritora disse que os livros, por exemplo, poderão ser acessados também por meio de um site que está sendo desenvolvido.

Presidente da Academia, Deslanieve ( à esquerda), e Cilene durante encontro cultural em Campo Grande. Foto: Arquivo/Pessoal

Apesar de o grupo ser instalado oficialmente em abril de 2019, como Academia Feminina de Letras, foi em 2008 que os trabalhos começaram para incentivar as artes no contexto geral, como ainda incentivar a atuação da mulher em todos os campos culturais. “Conseguimos desenvolver projetos, apoiar outros amplos e diversificados que foram desenvolvidos por instituições e organizações. Esse é o nosso diferencial somar com a cultura, com a educação, com todas as áreas que essas 40 mulheres podem oferecer”, considerou a advogada e poetisa Deslanieve Miranda, presidente da Associação Feminina de Letras e Arte.

Ela destaca o grupo esteve presente em todas as ações e eventos culturais, como parceiro ou executor. Promoveu encontros, palestras, principalmente em Campo Grande. “Nós queremos e temos como meta interiorizar os projetos também. Porém, nesse período de pandemia, todas as ações praticamente foram suspensas até mesmo a festa de comemoração de um ano da Academia Feminina”.

Para o mês de agosto, de acordo com a presidente, está previsto uma homenagem ao escritor Machado de Assis, cujo evento vai contar com palestras, apresentações culturais nacionais de dança e música. Das 40 cadeiras, 30 foram destinadas à literatura e as demais divididas entre teatro, artes plásticas, cinema, música, canto, folclore e artesanato.

Saiba quem são as mulheres que ocupam as 40 cadeiras: Delasnieve Daspet, Maria Helena Sarti, Aida Machado Domingos, Maria Teresa Casadei, Blanche Maria Torres, Rosangela Villa da Silva, Rosemari Gindri, Edineide de Oliveira, Marlei Sigrist, Marilene Grolli, Ana Lúcia Moreira, Silvia Regina Farina, Lúcia Monte Bueno, Aurineide Oliveira, Therezinha Selem, Viviane Vazes, Yrama Barros, Maria José Cordeiro, Martha Brum, Valmira Garcia, Mirian Suzuki, Neyla Mendes, Kênia Braga, Luciana Rondon Carvalho, Daniela de Cássia Duarte, Ledir Marques Pedrosa, Sonia Cristina de Albuquerque, Angela Cristina dos Reis, Sonia Maria Ruas Rolon, Marta Martins de Albuquerque, Cilene Queiróz, Helita Fontão, Severina da Silva, Lais Doria, Lucimara Calvis, Ana Aparecida Arguelho, Érika Rando de Oliveira, Maria Caroline Bertol, Eudirce Isabel dos Reis e Ilva Maria Xavier Canale.