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Agronegócio e serviços sustentam alta do emprego

Postos com carteira assinada triplicam, mas sinais de crise persistem

Depois de perder quase 800 mil vagas na virada do ano, o mercado de trabalho dá sinais de lenta reação. Em abril, registraram-se 106,2 mil contratações a mais do que demissões. Foi o terceiro mês seguido de saldo líquido positivo de empregos formais, puxado pelo agronegócio e pelos serviços. O resultado foi três vezes mais alto que o de março, mas foi o pior abril desde 1999, sintoma de que a crise persiste. De janeiro a abril, foram criadas 48,5 mil ocupações, contra 848,9 mil no mesmo período de 2008. Além disso, a abertura de empregos respeitou fatores sazonais. Em São Paulo, Estado que mais contratou, 21,7 mil das 72 mil vagas criadas surgiram no interior e estão diretamente ligadas ao cultivo da cana-de-açúcar e do café.