O diretor de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Agenor Álvares da Silva, disse há pouco que o Brasil tem um plano para enfrentamento da gripe suína.
"Há um estoque de medicamentos prontos, além daqueles que podem ser fabricados em FAR-Manguinhos [laboratório do governo no Rio de Janeiro]", informou nesta terça-feira o representante da Anvisa na audiência conjunta das comissões de Seguridade Social e Família; de Defesa do Consumidor; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Os participantes da audiência discutem ações preventivas contra a gripe suína no País e mecanismos de controle e tratamento para eventuais contaminações. O debate foi proposto pelos deputados Elcione Barbalho (PMDB-PA), Fernando Coruja (PPS-SC) e Cézar Silvestri (PPS-PR).
Nome da gripe
O secretario de Produção Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Afonso Kroetz, admitiu que o nome que vem sendo adotado – gripe suína – prejudica o setor de produção e exportação de carne de porco.
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"Houve um freio na produção, mas sem justificativa nenhuma", avalia Kroetz. Para ele, a situação pode ser resolvida com um melhor esclarecimento da população. "O vírus H1N1, que provoca a nova gripe, não tem nada a ver com suínos."
O deputado Zonta (PP-SC) pediu – em nome dos produtores e exportadores de carne de porco – que o nome seja retirado das notas taquigráficas da comissão e passe a ser usado – Influenza A ou Gripe A, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
A influenza A subtipo H1N1 é uma doença infecto-contagiosa ocasionada por uma variante do Influenzavirus A H1N1. Esse vírus que está atacando atualmente é, possivelmente, mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
A reunião ocorre no plenário 5.
