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ARTIGO: A Mídia no contexto da metacomunicação

?Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data?

A mídia tupiniquim continua divulgando fatos relacionados com as novas propostas do atual governo brasileiro, bem como, o cenário mundial em pré-temporada de caça ao ditador iraquiano Sadan Hussein.

Interessante acompanhar os meios de comunicação nesta empreitada, pois, os fatos acabam enrolando as notícias e vice-versa, ainda bem que neste caso específico, sempre aparece algum interlocutor para amenizar o impacto da reportagem em meio aos desencontros de uma mesma informação.

Para tentar entender os códigos desta metacomunicação é preciso estar em dia com a história dos velhos tempos, principalmente no caos desta verdadeira batalha pelo furo jornalístico em tempo de globalização.

A denominada grande imprensa continua buscando alternativas para comercializar a matéria prima do jornalismo como meio e não fim do processo, criando desta forma, um sistema viciado e perigoso ao mesmo tempo para o receptor.

Os processos midiáticos contemporâneos estão na pauta das grandes corporações de mídia em nível mundial, proporcionando as mega-fusões das empresas de comunicação.

No final dos anos 90, o pesquisador Denis Moraes, denominou como “Planeta Mídia”, assim, os meios acabaram se transformando pelas descobertas decorrentes da informática na área comunicacional, quando tudo se transforma em segundos pelas fibras óticas ou um toque no teclado do computador.

É preciso estar na rede, se possível, em conexão com tais mudanças que chegam sem pedir licença e sob a bandeira da globalização como início, meio e quase fim dos processos tecnológicos em evolução constante pela capacidade de criação do ser humano globalizado.

Nesta mídia, tudo é permitido e não existe um padrão moral para as descobertas deste novo século, questões estão em cima da mesa informatizada pela vontade de sair e se possível, estar sempre na frente dos demais, tais como: documentos “secretos”, genoma, transgênicos, atentados terroristas, guerras, golpes, revolução, greves, movimentos, clones e outros.

Para a mídia, principalmente, a tupiniquim vale a máxima da publicidade: “nada se cria, tudo se copia”, ou então, “os meios justificam os fins”. Nestes casos, antes de qualquer coisa, é preciso descobrir quem manda em quem, para quem sabe, depois, tentar entender ou até mesmo, estar a serviço do poder midiático para levar adiante o discurso do “quarto poder” como bandeira tupiniquim em tempo de globalização.

A imprensa tupiniquim deixa a desejar em questões relacionadas com a decodificação da mensagem, isso é, o código utilizado neste caso está além do entendimento pelo receptor, criando um vácuo entre emissor e receptor desta mensagem.

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(*) Jornalista profissional diplomado e professor universitário.