A paralisação nacional de professores de escolas públicas do ensino básico realizada na última sexta-feira (24) e organizada pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) teve a adesão de profissionais de pelo menos sete estados e do Distrito Federal.
De acordo com balanço parcial divulgado pela confederação sobre a greve de 24 horas, educadores dos estados de Sergipe, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e do Paraná cruzaram os braços pelo cumprimento da lei federal que estabelece o piso salarial de R$ 950 para professores de redes públicas de ensino básico em todo o território nacional. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho passado e está em vigor desde janeiro de 2009.
Segundo a CNTE, Goiás, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins ainda não se adequaram à nova determinação e, em alguns estados, a lei não é aplicada adequadamente.
O balanço parcial da paralisação indica que em Sergipe 100% dos professores municipais e estaduais pararam suas atividades. No Paraná, foram mobilizados 90% dos educadores. Em Mato Grosso do Sul, 80% das escolas ficaram fechadas.
Os dados consolidados sobre a paralisação serão divulgados ainda hoje, segundo a CNTE.