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Calor e chuva trazem alerta para o risco de proliferação do mosquito da dengue

Ano de 2019 encerrou com 3.691 casos confirmados da doença em Três Lagoas

O calor intenso de Três Lagoas aliado às pancadas de chuva, típicas do Verão, resultam em condições ideais para o aumento do risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

O alerta é reforçado pelo Ministério da Saúde durante a estação. Para a pasta, a principal recomendação é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas. É preciso estar atento a vasos de plantas, pneus velhos, bacias e outros recipientes que possam armazenar água.

De acordo com o coordenador do Setor de Endemias, Alcides Ferreira, o calor e a chuva, típicos do Verão, favorecem a reprodução do mosquito Aedes aegypti e, com isso, intensificam o índice de vítimas da doença. “A gente tem falado que a dengue é doença sazonal, do Verão, mas a sazonalidade está se estendendo. As estações não são mais tão bem definidas como no passado. Em Três Lagoas, mais do que até em outras cidades do estado, o calor se estende o ano todo e dias frios são poucos”, disse o coordenador.

Em Três Lagoas, 2019 fechou com 3.691 casos confirmados da doença. Quase 6 mil pessoas foram atendidas nos hospitais, postos de saúde e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com os principais sintomas de dengue durante o ano.