Campo Grande continua com situação fiscal difícil. A avaliação consta do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), estudo anual da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), divulgado ontem (21). O estudo aponta que a Capital do MS ocupa o vigésimo lugar no ranking de gestão fiscal entre as capitais do Brasil, com pontuação em 2020 de 0,5843, considerada para cidades em situação fiscal difícil.
No geral, a gestão fiscal dos municípios brasileiros teve sinal de melhora em 2020, mas o avanço foi motivado principalmente por medidas temporárias ou emergenciais na pandemia, e não por reformas de caráter estrutural. Costa Rica foi a única cidade de Mato Grosso do Sul e do Centro-Oeste brasileiro entre as 12 cidades do país com nota máxima no ranking.
O IFGF é composto por quatro indicadores: autonomia das prefeituras (capacidade de financiamento da estrutura administrativa), gastos com pessoal (grau de rigidez do orçamento), liquidez (cumprimento das obrigações financeiras) e investimentos (aportes em bem-estar e competitividade).
No ranking das capitais, a liderança em gestão fiscal é de Salvador (0,9401). A capital baiana tem nota máxima em três dos quatro indicadores que compõem o índice geral (autonomia, gastos com pessoal e liquidez, em seguida aparecem Manaus (0,9140), e Vitória (0,8827 ponto). São Paulo (0,8206) está na sétima posição entre as metrópoles.