As fabricantes de celulose no Brasil estão tirando vantagem da forte queda dos preços nos últimos meses e têm conseguido mais espaço nos mercados internacionais, especialmente na Ásia. Mesmo com a redução de quase 50% nos preços desde o agravamento da crise, em setembro, as empresas brasileiras estão competitivas graças ao baixo custo de produção e cada vez mais substituem tradicionais fabricantes nórdicos e canadenses.
A troca da celulose dos países frios pela fibra curta das empresas brasileiras já era esperada, mas parece ter ganhado uma velocidade maior com a redução dos preços no mercado internacional. Com custos de produção acima de US$ 400 a US$ 500 por tonelada, fabricantes da Finlândia, Canadá e até da Suécia estão suspendendo a produção ou fechando suas fábricas.