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Campo Grande

Com 13º salário à vista, aumenta confiança do empresariado

Índice de Confiança do Empresário melhorou com a economia da Capital em novembro

Comércio está mais confiante com a proximidade do final do ano - Arquivo
Comércio está mais confiante com a proximidade do final do ano - Arquivo

Com a entrada de parte do 13º salário das empresas privadas no dia 30 e a sinalização do Governo de pagar R$ 169 milhões aos servidores estaduais  no dia 10 de dezembro, a confiança do empresariado de Campo Grande cresceu este mês. 

Pelo menos é o que mostra a pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador aumentou 2,2% em relação ao mês anterior, chegando a 124,7 pontos.

Neste mês, dois dos três componentes do Icec subiram, com destaque para o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (12,1%), que registrou a maior variação, seguido pelo Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (0,5%). O único que foi negativo foi o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (-4,6%).

Para 49,6% dos empresários ouvidos na pesquisa, a condição atual da economia brasileira melhorou um pouco e para 54,1%, as condições atuais do setor melhoraram um pouco. Sobre as condições atuais da empresa, 56% acreditam que melhoraram um pouco e sobre a expectativa para a economia brasileira, 56,3% acreditam que que vai melhorar um pouco. Já em relação à expectativa de contratação de funcionários, a maioria (78,5%) pretende aumentar um pouco e 10,9% devem aumentar muito.

"Percebemos uma variação significativa no Índice de Investimento do Empresário neste mês e isso demonstra uma perspectiva positiva do empresário e também uma percepção de retomada da economia. Já estamos nos aproximando das festividades de fim de ano e isso também influencia nas vendas e na confiança do empresário, já que estamos em um ano muito melhor em relação à pandemia da Covid-19", afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.