A conta de energia elétrica vai ficar mais cara a partir desta sexta-feira (1º). Esta é a segunda vez que a bandeira tarifária vermelha é acionada neste ano no país. Isso porque os reservatórios das hidrelétricas ficam mais baixos e o governo precisa acionar as termoelétricas. Só que o custo da energia gerada por elas é mais alto. Com isso, cada vez que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anuncia bandeira vermelha, o consumidor já sabe que é hora de aumentar a vigilância dentro de casa.
É que cada cor do sistema de bandeira tarifária, que existe desde 2015 no Brasil, oferece uma faixa de preço diferente de acordo com as condições de geração de energia. Por exemplo, se a bandeira for da cor verde, não há cobrança extra. Entre a amarela e a vermelha os valores podem mudar.
Depois de operar em outubro na bandeira amarela com a cobrança de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora, novembro chega com aumento nas contas. A tarifa cobrada salta para R$ 4,16 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
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O anúncio de mais cobrança fez com que muitos consumidores adotassem medidas para economizar no fim do mês. Na casa do comerciante Ramão Aparecido Pereira, economizar é palavra de ordem e tem até estratégia para gastar menos. "Somos uma família de quatro pessoas e à noite ligamos dois aparelhos de ar-condicionado por volta das 20h. Por volta de meia-noite, desligo os dois e os quartos permanecem frescos até a manhã seguinte. Não tem como deixar ligado a madrugada toda", revela.
Na casa da empresária Sandra de Oliveira não é diferente. Ela conta que conseguiu reduzir pela metade os gastos com energia elétrica após adotar alguns hábitos. "Tinha duas geladeiras. E para quê? Desliguei a maior e só uso uma. Ar-condicionado não tem vez. Só ventilador mesmo. No meu comércio, substitui todas as lâmpadas convencionais por fluorescentes e tem dado certo", conta.
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