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Bioceânica

Conclusão do Porto Seco é vital para crescimento de CG

Capital pode se tornar centro de distribuição de produtos na América do Sul

Aconsolidação da Rota Bioceânica traz diversos desafios e oportunidades para Mato Grosso do Sul nos próximos anos. Em Campo Grande, a conclusão do terminal intermodal de cargas ou porto seco também poderá contribuir para a integração logística entre os diferentes modais, favorecendo as exportações e importações, já que o terminal tem capacidade para movimentar até 2,2 milhões de toneladas de produtos por ano. A CBN Campo Grande conversou com professor e pesquisador da UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Francisco Bayardo, que faz parte do Projeto Multidisciplinar Corredor Bioceânico. 

“Será possível armazenar e coordenar a intermodalidade dos produtos, fica em uma área próxima ao aeroporto, com uma malha férrea que atende, e com uma estrutura que possa melhor assistir os profissionais que trabalham com as cargas sejam rodoviárias, ferroviárias e, quem sabe, até aeroviárias. Isso é importante para o desenvolvimento, como aporte e como estrutura, para que no futuro a gente tenha outras empresas se instalando nessa região e que possam desenvolver trabalhos que visem a utilização da rota bioceânica”. Em relação à ferrovia, há expectativas de investimentos que possam favorecer a integração com o Corredor Bioceânico.  

“Nós temos um ramal importante ligando Corumbá com Campo Grande, outra malha ligando Campo Grande a Três Lagoas, e Campo Grande ao sul do Estado também. Temos a possibilidade de utilização desses ramais distribuindo uma quantidade maior de carga, que já foram utilizados de maneira relevante no passado e daqui para frente poderão ser utilizados de maneira mais abrangente”.