Veículos de Comunicação

Oportunidade

Consciência ambiental é prioridade em ações do TJMS

Medidas são tomadas no Tribunal para preservação ambiental

Diante da necessidade de se aumentar o número de vagas de veículos para os funcionários, bem como promover maior segurança aos serventuários da Justiça, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Obras, está realizando a reforma de seu estacionamento, com ampliação da área e também a construção de guaritas, no prédio da Secretaria do Tribunal de Justiça e Gabinetes dos Desembargadores, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

De acordo com o Diretor da Secretaria de Obras, Reinaldo da Rosa Silveira, o projeto, elaborado pela equipe técnica do Departamento de Projetos e Obras, procurou locar as alterações necessárias com o mínimo de intervenção possível ao meio ambiente. No entanto, algumas árvores fatalmente deveriam ser derrubadas para poder dar espaço às novas guaritas e entradas de veículos.

O Diretor acrescenta, porém, que os profissionais preocupados com a preservação de espécies nativas, como Ipês, símbolo da riqueza do cerrado e de cidade de Campo Grande, utilizaram técnicas especializadas no remanejamento de árvores, em que essas são cuidadosamente retiradas do solo, com suas raízes envoltas em tecido para então ser transplantadas para outros locais.

Além disso, ações foram tomadas com o objetivo de economizar água. Ainda de acordo com a Secretaria de Obras, todas as torneiras dos prédios da secretaria, dos novos Fóruns e do Fórum de Campo Grande são automáticas, com funcionamento por pressão, que fornecem água de maneira inteligente, por tempo limitado; isso representa uma economia de até 40%.

Alessandro de Oliveira, Coordenador de Serviços Gerais, informa que a empresa terceirizada, responsável pela limpeza da Secretaria e do Fórum de Campo Grande, utiliza um misturador de produto de limpeza que permite a correta diluição na água, para a limpeza interna dos prédios, evitando assim desperdícios. “Com relação à limpeza das calçadas, varre-se primeiro o local, e só depois é feita a lavagem com uso racionalizado da água”, afirma o coordenador.

Desde a metade do ano passado, foram instaladas duas lixeiras seletivas no Tribunal de Justiça, em dois pontos estratégicos, próximo ao Crei (Centro de Recreação e Educação Infantil) e na saída para o estacionamento no prédio da Secretaria do Tribunal. As lixeiras contêm quatro compartimentos para a destinação do lixo: vermelho para plástico, verde para vidro, azul para papel e amarelo para metal. Estas medidas vem ao encontro de um projeto de desenvolvimento de políticas públicas para a manutenção e recuperação do meio ambiente equilibrado, recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No texto de recomendação do CNJ, publicado em maio de 2008, constam entre outras sugestões, que os tribunais poderiam instituir agendas ambientais, nas quais abordariam temas como separação de lixo, reciclagem de material, economia de energia e de recursos naturais.

Atualmente, praticamente todos os Gabinetes e Secretarias do Tribunal realizam a separação de papel que é coletado por uma empresa de reciclagem. O valor total obtido na venda do papel é revertido para o Cotolengo Sul-Mato-Grossense (Orionópolis), instituto que cuida de crianças com paralisia cerebral.

Outra medida já adotada por Secretarias como a de Finanças, Gestão de Bens e Serviços e Secretaria Judiciária, é a impressão em frente e verso, pois é possível imprimir documentos dessa forma mais consciente, em muitas situações. Enfim, é tudo uma questão de analisar atitudes, quais realmente são necessárias e quais se caracterizam como desperdício. Sem mencionar a noção básica de jogar o lixo nos locais apropriados (lixeiras) e não nos jardins, no estacionamento ou em outras áreas impróprias. E, ainda, preservar os recursos naturais como a atitude da Secretaria de Obras de desenvolver seus projetos com o mínimo de intervenção ao meio ambiente. Conforme o Diretor Reinaldo “com este tipo de atitude, o Tribunal de Justiça reforça a ideia de que a preservação do meio ambiente é responsabilidade social”.