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Desempenho ruim aumenta entre alunos das 8ª e 6ª séries, aponta Prova SP

A prova foi aplicada nos dias 10 e 11 de dezembro do ano passado a quase 300 mil alunos.

O número de alunos das 8ª e 6 as séries das escolas municipais de São Paulo com desempenho considerado insatisfatório em português e matemática aumentou em 2008 em relação ao ano anterior, conforme dados da Prova São Paulo divulgados na manhã desta sexta-feira (17) pela Secretarial Municipal da Educação. Por outro lado, a pasta comemorou a evolução dos estudantes das 2ª, 3ª e 4ª séries no exame. A prova foi aplicada nos dias 10 e 11 de dezembro do ano passado a quase 300 mil alunos.

De acordo com o secretário de Educação, Alexandre Alves Schneider, o bom resultado no chamado ciclo I (de 1ª a 4ª) mostra que a política adotada não está errada e que as aulas de recuperação funcionam. Quanto aos alunos do ciclo II, da 5ª a 8ª séries, ele admitiu que a evolução é “mais lenta”. “Quem aprendeu pouco no começo se desenvolve mais lentamente.”

 

O secretário também atribuiu o melhor desempenho dos alunos do ciclo I ante os dos ciclo II ao sucesso do programa Ler e Escrever, inciado em 2006.

Português

Em língua portuguesa e leitura, o total de estudantes da 6ª série com desempenho não satisfatório cresceu de 52,6%, em 2007, para 61,5% em 2008. Já entre os alunos da 8ª série, a soma daqueles com desempenho aquém do esperado subiu de 46,9% para 62% no ano passado.

O secretário justificou os números com o baixo comparecimento dos estudantes à prova (cerca de 50%). Entretanto, admitiu que eles se saíram pior em relação à edição anterior da Prova São Paulo. “Pode ter sido uma soma de coisas, prova mais difícil, baixa frequência”, comentou Alexandre Schneider em referência aos resultados da 6ª série.

Matemática

Em matemática, foi observado o mesmo movimento – 52,8% dos alunos da 6a série tiveram desempenho insatisfatório em 2007, contra 58,8% no ano passado. Entre os estudantes da 8ª série, 39,7% ficaram abaixo do esperado na primeira edição da prova, ante 53% em 2008.

Alexandre Schneider diz que haverá reforço para esses alunos, como programas de recuperação e um trabalho juntamente com os pais para apoiar os jovens.